Os problemas da ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvati, começam dentro do próprio PT, mais especificamente na ala comandada pelo ex-líder do governo na Câmara dos Deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP), cujo grupo perdeu todas nos últimos tempos. Só que a insatisfação com a ministra está crescendo exponencialmente também em outros partidos, em especial no PMDB. Os peemedebistas se queixam que, se não tem autonomia para atender aos pleitos dos parlamentares, de duas, uma: ou consegue essa autonomia ou pede o boné.
sábado, 24 de março de 2012
O Brasil e Chico City
“Povo de Chico City, está decretado luto oficial de três dias na cidade”, anunciou o corrupto prefeito Walfrido Augusto Canavieira, já imaginando uma forma de superfaturar o enterro. “É mentira, Terta?” Desta vez, a pergunta de Pantaleão infelizmente não era uma mentira. Chico Anysio deixou ontem o país de mau humor. “Tomou, papudo?”, foi logo se vangloriando Bento Carneiro, o vampiro brasileiro, que não perdeu a chance de se vangloriar: “Não creu neu, se finou-se”.
Se o prefeito da cidade que dava nome ao programa era corrupto, outros personagens de Chico Anysio eram retratos fiéis de parte dos políticos brasileiros. “Sou, mas quem não é?”, pergunta Belo Tavares da Cunha, Tavares para os íntimos, como se estivesse no plenário da Câmara dos Deputados ou do Senado, olhando em volta para os colegas. Azambuja não perdeu tempo diante da fala de Tavares: “Tô contigo e não abro. Arrebenta a boca do balão”. Informado que a presidente Dilma Rousseff (PT) está resistindo à pressão do Congresso, não aceita qualquer indicação para cargos no governo, demite os ministros que se envolvem com malfeitos, Azambuja sai reclamando: “Tá danado, tá danado”.
O Professor Raimundo, que não conseguiu se eleger quando se candidatou, reclamava: “E o salário, ó!”. É quando entra na conversa outro político. “Tenho horror a pobre, quero que pobre se exploda”, reclama Justo Veríssimo em alto e bom som. Quando Gastão Franco em nome do governo tenta discutir os cortes no Orçamento da União com os deputados e senadores, a reclamação é geral. “Pão-duro, não. Eu sou controlado”, ele se defende. Diante de tanta cara de pau dos políticos, Urubulino vai logo avisando: “Mas pode piorar”. Salomé, que era íntima do presidente João Figueiredo, dá a palavra final: “Barbaridade, tchê!”
Cristovam Buarque o cara (de pau!)
O Brasil é um país realmente diferente.
Dizia Tim Maia, que aqui “traficante se vicia, puta apaixona e cafetão sente ciúmes” e agora político corrupto faz discurso em prol da ficha limpa.Aqueles que têm poder de decisão usam o dinheiro alheio da forma que bem entendem, se lixando para o interesse coletivo.
Me chamou atenção o texto publicado pelo nobre senador Cristovam Buarque sobre "A ficha do Brasil", logo ele que foi condenado em primeira e segunda estância por corrupção.
Só falta agora um texto de Fernandinho Beira-Mar falando sobre a "discriminlização das drogas".
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