O Brasil é o país do carnaval. Não é bem assim. Este ano as coisas
ficaram mais feias do ponto de vista econômico, e cidades do país
inteiro cancelaram suas festas. Com exceção de Santa Maria e região, no
Rio Grande do Sul, que suspenderam a folia por motivo de luto, a maioria
das prefeituras onde isso aconteceu teve de cancelar a festa momesca
por falta de dinheiro. Não é de hoje que as prefeituras vivem uma
situação financeira complicada e fazem milagres para pagar as contas. Em
muitos casos, principalmente nas pequenas cidades, as demandas e
obrigações são enormes e a contrapartida dos estados e do governo
federal cada vez menor.
A cada ano novas atribuições e gastos caem no colo dos municípios. O piso nacional do magistério, uma conquista mais do que merecida para a melhoria do sistema educacional e valorização dos professores, é apenas um exemplo das atribuições que vão surgindo sem que haja indicação de fonte para bancá-las. Mesmo caso da regra que determina a extinção em todos os municípios dos lixões. Todas são medidas importantes, mas de onde virão os recursos para sustentá-las?
Como se não bastasse, mais um ingrediente perverso torna a vida nos municípios um inferno: a má gestão. Muitos dos prefeitos derrotados ou que não conseguiram eleger seu sucessor, por vingança ou má-fé, deixaram as prefeituras no mais absoluto caos com salários atrasados, lixo sem recolher, postos de saúde sem médico, obras inacabadas, arquivos destruídos, nenhum centavo em caixa, carros sucateados. Alguns casos chegam a ser inacreditáveis de tão absurdos.
Tudo isso só reforça a sensação de que nos tempos atuais a política vem sendo escrita por alguns de seus representantes com “p” minúsculo. Já que não dá para o cidadão melhorar a situação financeira dos municípios, tarefa que cabe ao Congresso Nacional e ao Executivo, e a morosidade da Justiça impede que os maus gestores sejam condenados com a celeridade devida, resta aos eleitores a responsabilidade de extirpar essas pessoas da vida pública. Ou vão ficar cantando marchinhas de carnaval com críticas aos políticos o resto da vida.
A cada ano novas atribuições e gastos caem no colo dos municípios. O piso nacional do magistério, uma conquista mais do que merecida para a melhoria do sistema educacional e valorização dos professores, é apenas um exemplo das atribuições que vão surgindo sem que haja indicação de fonte para bancá-las. Mesmo caso da regra que determina a extinção em todos os municípios dos lixões. Todas são medidas importantes, mas de onde virão os recursos para sustentá-las?
Como se não bastasse, mais um ingrediente perverso torna a vida nos municípios um inferno: a má gestão. Muitos dos prefeitos derrotados ou que não conseguiram eleger seu sucessor, por vingança ou má-fé, deixaram as prefeituras no mais absoluto caos com salários atrasados, lixo sem recolher, postos de saúde sem médico, obras inacabadas, arquivos destruídos, nenhum centavo em caixa, carros sucateados. Alguns casos chegam a ser inacreditáveis de tão absurdos.
Tudo isso só reforça a sensação de que nos tempos atuais a política vem sendo escrita por alguns de seus representantes com “p” minúsculo. Já que não dá para o cidadão melhorar a situação financeira dos municípios, tarefa que cabe ao Congresso Nacional e ao Executivo, e a morosidade da Justiça impede que os maus gestores sejam condenados com a celeridade devida, resta aos eleitores a responsabilidade de extirpar essas pessoas da vida pública. Ou vão ficar cantando marchinhas de carnaval com críticas aos políticos o resto da vida.
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