Enquanto os brasileiros estavam se guardando para o carnaval que acaba
de chegar, a economia traz um caminhão nada alegórico de más notícias.
Não foi à toa que a presidente Dilma Rousseff (PT) foi conversar com seu
guru político Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo, depois de fazer
exame de rotina. Na saúde da presidente, tudo bem, graças a Deus. Na
situação econômica, no entanto, é preciso ajoelhar no milho e rezar
muito para que ela se recupere.
No ano passado, o Brasil teve crescimento negativo de 0,15%, que parece pouco, mas não é. Afinal, o governo arrombou o caixa e o cofre para garantir que a recessão não viesse. Sem êxito. Nem mesmo o Natal, época em que os brasileiros gostam de dar presentes e mais presentes, conseguiu segurar a onda negativa. Ao contrário, a retração no quarto trimestre foi de 2,39%. Tudo isso contribuiu para o pior resultado nas vendas no varejo desde 2003.
O cenário é ainda pior nas previsões de empresários e economistas. Fala-se em inflação de 7,5% este ano. E a melhor das hipóteses para o crescimento do PIB é zero. A melhor, porque há quem fale em resultado negativo.
E o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, faz ajustes pesados, inclusive com aumento das taxas de juros. E está prestigiado. O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, deixa isso muito claro: “Não temos a menor intenção em recuar. É no primeiro ano de governo que se faz este tipo de ajuste”.
Diante de um cenário tão preocupante, que conselhos o ex-presidente Lula deu à sua sucessora Dilma no encontro de ontem? Nem com bola de cristal será possível saber, até porque o próprio Lula pode precisar dela para tentar achar uma saída. Não custa lembrar que a situação ficou pior, porque medidas necessárias não foram tomadas antes. Por quê? Para não atrapalhar a campanha eleitoral que deu a reeleição e o abacaxi econômico a Dilma.
No ano passado, o Brasil teve crescimento negativo de 0,15%, que parece pouco, mas não é. Afinal, o governo arrombou o caixa e o cofre para garantir que a recessão não viesse. Sem êxito. Nem mesmo o Natal, época em que os brasileiros gostam de dar presentes e mais presentes, conseguiu segurar a onda negativa. Ao contrário, a retração no quarto trimestre foi de 2,39%. Tudo isso contribuiu para o pior resultado nas vendas no varejo desde 2003.
O cenário é ainda pior nas previsões de empresários e economistas. Fala-se em inflação de 7,5% este ano. E a melhor das hipóteses para o crescimento do PIB é zero. A melhor, porque há quem fale em resultado negativo.
E o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, faz ajustes pesados, inclusive com aumento das taxas de juros. E está prestigiado. O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, deixa isso muito claro: “Não temos a menor intenção em recuar. É no primeiro ano de governo que se faz este tipo de ajuste”.
Diante de um cenário tão preocupante, que conselhos o ex-presidente Lula deu à sua sucessora Dilma no encontro de ontem? Nem com bola de cristal será possível saber, até porque o próprio Lula pode precisar dela para tentar achar uma saída. Não custa lembrar que a situação ficou pior, porque medidas necessárias não foram tomadas antes. Por quê? Para não atrapalhar a campanha eleitoral que deu a reeleição e o abacaxi econômico a Dilma.