O deputado José Eduardo Cardozo ligou meses atrás para Denise Frossard pedindo a ela uma mãozinha como advogada e ex-juíza para um amigo - o advogado paulista Ernesto Tzurulink, que está em pé de guerra com o IRB(Instituto de Resseguros do Brasil) porque não renovou o seguro com a CSN. Numa conversa com a ex-magistrada ela me disse que o IRB teria pedido, por debaixo dos panos, uma "graninha" extra para renovar o seguro. Mas, a CSN negou o mimo, e o IRB não renovou o seguro.
Ainda de acordo com a ex-deputada, o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, teria gravado a conversa do suposto pedido de propina e contado para o IRB que irritado, respondeu: “Se é assim, o seguro do seguro não será renovado, e pronto!”.
Apavorado, Benjamin chamou Frossard (que acabou se tornando também advogada da CSN com Tzurulink) e José Eduardo Cardoso até a sede da companhia para saber o que fazer diante do impasse. A ex-magistrada respondeu sem pestanejar: "Ora, diga que a gravação não foi intencional, e que a empresa tem um sistema de vigilância de câmeras e gravadores que captam tudo!".
O feito esta nas mãos de alguém que eu reputo com uma pessoa séria, o juiz Fernando Foch, com quem Denise Frossard trabalhou e se tornaram amigos.
Tremenda bobagem. A oferta de resseguro foi negada por motivos técnicos. Já houve um grande sinistro em 2006 e o IRB julga que o parque industrial da CSN é antigo e não tem equipamentos de segurança suficientes. O mercado de resseguros está aberto. Nenhuma seguradora ou resseguradora é obrigada a aceitar uma oferta de seguro/resseguro.
ResponderExcluirGustavo.
Não é verdade a história de propina. A Denise nunca disse isso.
ResponderExcluirMas que a CSN foi abusada pela postura servil do IRB ante as resseguradoras estrangeiras, isso é verdade. E o IRB é sociedade de economia mista, embora todos lá tenham esquecido disto, ou ignorem o que significa.
Prezado "Anônimo",
ResponderExcluirPena que vc não tenha a coragem de se idenficar. Denise disse sobre a propina, sim! E eu posso provar. Denise foi até a sede da CSN esteve com o presidente, e lá, ela o orientou sobre o que fazer e como explicar a gravação feita por Benjamin Steinbruch. Uma história nada ética, que mais dia, menos dia virá a tona...
Eduardo Homem de Carvalho