Não foi uma metralhadora giratória da ex-guerrilheira Dilma Rousseff, desta vez, inovou. Criou a figura da tesoura voadora. E ela passou afiada pelo Orçamento da União deste ano. Os prometidos R$ 50 bilhões, pelo jeito, não serão uma promessa vã. Afinal, até obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha casa, minha vida, doce de coco de Dilma, entraram na lista de cortes. Se anunciou algo que acarretará desgaste político, é de supor que o governo tem mesmo a intenção de cumprir o que está anunciando. Afinal, estaria dando tiro no pé se não fosse sincero o detalhamento da tesoura afiada em ação. Mas, a "muiê" disse que não iria fazer cortes nesses setores, gente!
Para começar, o governo avisa que não haverá concursos públicos este ano e que os concursados já aprovados terão de ter paciência, porque as nomeações ficarão congeladas. Até lá uma boa opção é ir morar debaixo da ponte. É medida que atinge muita gente que estudou, fez cursinho e que ficará frustrada. Foda-se! E não é só. A vitrine do governo, o PAC, deve ter cortes de até R$ 10 bilhões. Neste caso, há explicação. Uma obra do programa pode ter, no Orçamento, R$ 100 milhões previstos para este ano. Só que, por exemplo, pode estar ainda em fase de projeto, que só será concluído no meio do ano. Com isso, o desembolso, se tudo desse certo, só começaria no meio do ano. A verba seria, pela lógica, de R$ 50 milhões, por causa do atraso no andamento da obra. Entenderam? Eu não!
Algumas medidas anunciadas já eram esperadas. A compra dos caças para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) não vai mais decolar este ano, já que a guerra ainda não tem dia pra começar. Os militares não vão gostar, e dai? Mas o governo ganha tempo para resolver a pendenga da escolha dos aviões. França, Estados Unidos e Suécia disputam o negócio. Terão que esperar. Acho que Dilma deveria optar pela compra de um engenho pirotécnico, ela daria um excelente rabo de foguete!
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