Ex-presidente Lula e atual síndico da massa falída conversou com líderes da base aliada na Câmara e no Senado |
Três ex-presidentes da República, o atual vice-presidente da República, líderes no Senado. Não tinha índio no encontro do presidente Lula com senadores na casa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O outro ex-presidente é o atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). Michel Temer (SP), vice de Dilma e presidente licenciado do PMDB, também estava. Se um incêndio de grandes proporções ameaçava queimar as florestas do Código Florestal, chamuscar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, pôr em rebelião a numerosa bancada evangélica no Congresso, o jeito é chamar o bombeiro. Quem assumiu o papel foi o ex-presidente Lula, o síndico da massa falída. E bem ao seu estilo.
Em seu governo, principalmente depois da queda de José Dirceu da chefia da Casa Civil, quem fazia política era Lula. À hoje presidente Dilma Rousseff, que o sucedeu, cabia o papel de gerente do governo. Na Casa Civil, cuidava de quase tudo, especialmente das meninas dos olhos de então, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha casa, minha vida. Hoje, eles não estão mais na Casa Civil. Estão com a ministra do Planejamento, Míriam Belchior. O gerente da política é, até agora, Antonio Palocci.
Diante dos problemas, chama o bombeiro, ou melhor, o gerente político que não vai se aposentar enquanto o PT estiver no poder - sempre de plantão e vigilante! Foi esse o papel que o ex-presidente Lula desempenhou nos últimos dias em Brasília.
Sem esconder de ninguém, é verdade, mas, para o bem de Dilma e do governo, é melhor que a moda não pegue. Até porque, cada vez que ele precisar interferir e deixar o refúgio de São Bernardo do Campo (SP). O fato é que o sinal de que algo não vai bem está colocado.
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