O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), diz ter o aval do Palácio do Planalto e avisou que o governo, agora, não vai fixar prazo para a votação do projeto do novo Código Florestal. Parece chantagem, e é. Só que é briga ruim de comprar, já que a bancada ruralista é numerosa e, mesmo entre os petistas, há os que apoiam, mesmo que não assumam publicamente, o texto do relator da proposta, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Vaccarezza foi além. Fez questão de lembrar que a prorrogação do decreto de anistia das multas recebidas pelos produtores rurais do Ibama expira em 11 de junho. E que um novo decreto não será baixado. O clima, que já estava quente, esquentou ainda mais.
Dilma está num matos sem cachorro com a votação do novo Código Florestal. Ela sabe que não pode prescindir dos ruralistas, mas tem também que ter os olhos voltados para a Rio 20, que será realizada ano que vem no Rio de Janeiro. Ela tem planos de quase dobrar o número de chefes de Estado que estarão no Brasil discutindo o futuro do meio ambiente e do mundo. Em temporada de aquecimento global e outras mazelas, todo cuidado é pouco.
É um nó difícil de desatar. Se o comunista de uma figa, Aldo Rebelo, se irritou com as acusações de não ter cumprido os acordos, a ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também tem sido radical. Na semana que vem, com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), viajando, dificilmente o projeto do novo código voltará à pauta. O tempo corre contra os ruralistas. Acuados, eles podem ser mais perigosos ainda para o governo.
Quero mais eh que todos eles se explodam!! No que eles menos pensam eh na exploraçâo dos recursos naturais q este nosso solo fantastico tem de forma coerente, sustentavel e que não acarrete consequencias terriveis no futuro proximo, cujos sinais ja estamos vendo!
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