Por mais que a presidente Dilma Rousseff queira se desfazer da herança Lula na Esplanada, não dá para ser tudo de uma vez. O episódio Jobim mostrou isso. Numa pasta tão delicada, onde as palavras estratégia e ideologia, na maioria das vezes, são usadas para esconder interesses particulares ou de categorias, a margem de manobra é muito pequena e a presidente preferiu não improvisar. Buscou um nome calejado, apesar da desconfiança de parte das Forças Armadas, e que já havia integrado o governo Lula. Fontes próximas a Dilma, contudo, revelam que o maior recado da presidente, com a substituição, foi para o PMDB, em especial para Moreira Franco, que tentou se cacifar para o cargo, com o aval de Jobim.
Alguns analisam até que foram Moreira Franco (conhecido como o fofoqueiro mor do Planalto!) e o vice-presidente Michel Temer os primeiros a acender o estopim da bomba em que se transformou Jobim. Tudo de caso pensado, claro. Outras versões virão, mas o certo é que quando se deram conta, os peemedebistas não conseguiram mais voltar à hipótese inicial: deixar Temer, nem que fosse por uns tempos, na Defesa, algo parecido com o que o presidente Lula fez com o seu então vice, José Alencar.
Um petista a mais, mesmo que não de carteirinha, no ministério incomoda muita gente. Está certo que Celso Amorim só se filiou ao partido no apagar das luzes do governo Lula, mas isso conta pouco para os líderes dos partidos da base aliada, em especial dos peemedebistas que já estavam de olho grande na pasta dos Transportes, com a derrocada do PR.
Tirar espaço do PMDB tem sempre um preço. Por saber disso, Dilma mandou o recado. Até tentou segurar mais a sobrevida de Jobim, mas o ex-ministro não teve a mesma paciência. E seu destempero final pode contar na hora de pedir votos para o amigo José Serra no ano que vem. Afinal, a impressão que fica do homem público é mais de suas trapalhadas do que seu desempenho à frente da pasta.
Alguns analisam até que foram Moreira Franco (conhecido como o fofoqueiro mor do Planalto!) e o vice-presidente Michel Temer os primeiros a acender o estopim da bomba em que se transformou Jobim. Tudo de caso pensado, claro. Outras versões virão, mas o certo é que quando se deram conta, os peemedebistas não conseguiram mais voltar à hipótese inicial: deixar Temer, nem que fosse por uns tempos, na Defesa, algo parecido com o que o presidente Lula fez com o seu então vice, José Alencar.
Um petista a mais, mesmo que não de carteirinha, no ministério incomoda muita gente. Está certo que Celso Amorim só se filiou ao partido no apagar das luzes do governo Lula, mas isso conta pouco para os líderes dos partidos da base aliada, em especial dos peemedebistas que já estavam de olho grande na pasta dos Transportes, com a derrocada do PR.
Tirar espaço do PMDB tem sempre um preço. Por saber disso, Dilma mandou o recado. Até tentou segurar mais a sobrevida de Jobim, mas o ex-ministro não teve a mesma paciência. E seu destempero final pode contar na hora de pedir votos para o amigo José Serra no ano que vem. Afinal, a impressão que fica do homem público é mais de suas trapalhadas do que seu desempenho à frente da pasta.
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