O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, tornou obrigatório o ensino do holocausto judeu nas escolas do estado. Quem teve a ideia foi o deputado do PSDB Gerson Bergher, que a levou à Assembleia Legislativa do estado e conseguiu a aprovação. Depois veio a sanção governamental. Até aí, tudo bem. Mas há um porém. Desde quando se pode falar apenas em holocausto judeu? E o holocausto dos indígenas e negros, que durou mais de 350 anos?
E o genocídio dos armênios, palestinos, ruandeses e congoleses pelos belgas, e dos mais de 7 milhões de ucranianos, a mando de Joseph Stálin? Igualmente, como poderíamos manter tumular silêncio sobre os chineses e soviéticos que foram eliminados pelos cruéis Mao Tsé-Tung e Stálin? Enfim, ética e moralmente falando, o correto é o ensino de todos esses holocaustos, como o de outros não mencionados. Todo sofrimento humano, independentemente de quem quer que seja, merece e tem de ser respeitado.
E o "paredón" de Cuba, que matou e ainda mata todos os oposicionistas?
ResponderExcluirJá que é para ensinar História da Humanidade, que seja um ensino imparcial, isento, verdadeiro.