O deputado Tiririca fez sua campanha repetindo o bordão "pior do que está não fica". No caso do seu colega de Parlamento Jair Bolsonaro (PP-RJ), sempre pode ser bem pior a besteira que sai de sua boca. Ontem, ela foi dita do alto da tribuna da Câmara. Bolsonaro pediu que Dilma assumisse, caso ela fosse homossexual. Achou que com o seu discurso preconceituoso estaria agredindo a presidente e os gays pelo país afora. Se cometeu quebra de decoro e se poderá perder o mandato, os seus pares vão decidir, mas deveria merecer sim alguma punição por tocar em público num assunto tão delicado e de foro íntimo como a sexualidade de uma pessoa. O fato é que o deputado carioca mais uma vez provou que não está à altura de ser um representante do povo brasileiro, um povo que sempre cultivou a tolerância.
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