Adolescentes foram baleadas na Vila União, considerada a área mais violenta da região. |
Mesmo apreendido numa cela do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) do Céu Azul, Bairro no Novo Gama (GO), um adolescente de 17 anos é acusado de dar ordens para matar duas meninas de 15 anos que prestaram depoimento sobre o seu envolvimento num homicídio, ocorrido na madrugada do último domingo. O jovem também é acusado de assassinar um rival, menor de idade como ele, com pelo menos oito disparos. As garotas viram o crime e alertaram a polícia. Por pouco, não pagaram com a vida. Minutos depois de deixaram a delegacia do município goiano situado a 40 quilômetros de Brasília, foram cercadas por três homens e receberam 10 tiros, tudo isso em plena luz do dia e aos olhos de dezenas de moradores da Vila União, considerado o local mais perigoso da cidade.
A emboscada foi planejada depois de o trio receber um recado do menor infrator por meio de parentes que o visitaram na cadeia. Levadas ao Hospital de Base do DF (HBDF), as jovens passaram por cirurgia e não correm risco de morte. No entanto, não sabem se poderão voltar a viver em segurança. Até agora, nenhuma autoridade as procurou para oferecer proteção. Diante da incerteza, a mãe de uma delas disse que não pretende retornar para a vila. “Sei que eles (bandidos) vão querer vingança. Não durmo mais um dia naquela casa. Infelizmente estou sendo expulsa do lugar onde vivo há muitos anos por gente que só quer fazer o mal”, lamentou a mulher.
O episódio de extrema violência contra as garotas expõe a fragilidade do sistema de segurança pública do Entorno, onde, entre domingo e segunda-feira, foram registradas nove mortes, todas por arma de fogo. Nos primeiros oito meses de 2011, ocorreram 191 homicídios na região.
A emboscada foi planejada depois de o trio receber um recado do menor infrator por meio de parentes que o visitaram na cadeia. Levadas ao Hospital de Base do DF (HBDF), as jovens passaram por cirurgia e não correm risco de morte. No entanto, não sabem se poderão voltar a viver em segurança. Até agora, nenhuma autoridade as procurou para oferecer proteção. Diante da incerteza, a mãe de uma delas disse que não pretende retornar para a vila. “Sei que eles (bandidos) vão querer vingança. Não durmo mais um dia naquela casa. Infelizmente estou sendo expulsa do lugar onde vivo há muitos anos por gente que só quer fazer o mal”, lamentou a mulher.
O episódio de extrema violência contra as garotas expõe a fragilidade do sistema de segurança pública do Entorno, onde, entre domingo e segunda-feira, foram registradas nove mortes, todas por arma de fogo. Nos primeiros oito meses de 2011, ocorreram 191 homicídios na região.
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