Parece filme de terror. Não, melhor de horror, daqueles de mortos-vivos
em decomposição andando pelas ruas. A presidente Dilma Rousseff estava
ontem, antes de embarcar para Cuba, na Bahia, para anunciar
investimentos R$ 276 milhões. Sabe de onde vem o dinheiro: do Ministério
das Cidades, comandado pelo personagem lá de cima, ministro Mário
Negromonte, representante do PP na equipe ministerial de Dilma. Só que
ele ficou completamente isolado. Bem, ele até que discursou, também não
poderia ficar sem. Falou por cinco minutos. Para se ter uma ideia, o
governador baiano, Jaques Wagner, usou o microfone por pelo menos 10
minutos. Tempo parecido com o usado pelo prefeito de Camaçari (BA), Luiz
Caetano. Só por coincidência, os dois são do PT.
O ministro Mário Negromonte, pelo menos, não pode reclamar de uma coisa: ele foi citado pela presidente Dilma. “Vou começar cumprimentando o ministro Mário Negromonte, das Cidades, que no meu governo tem sido responsável pela política de urbanização de favelas, de habitação, saneamento e proteção de encostas “. E só. Nem uma palavra a mais. Para quem não sabe, a Bahia é o reduto eleitoral de Negromonte. É lá que seus parentes são prefeitos, foi para lá que ele destinou o grosso dos recursos de sua pasta.
Não há qualquer dúvida de que Negromonte agoniza no cargo. Ele próprio sabe disso. Deixou clara essa sensação em encontro com alguns representantes da bancada mineira em reunião, em Brasília, na semana passada. Então por que fica? Atende um pedido da presidente Dilma Rousseff para dar uma cara de reforma ministerial às mudanças que fará ou será mesmo apego puro e simples ao cargo? Quem tiver a resposta diga logo ou se cale para sempre.
O ministro Mário Negromonte, pelo menos, não pode reclamar de uma coisa: ele foi citado pela presidente Dilma. “Vou começar cumprimentando o ministro Mário Negromonte, das Cidades, que no meu governo tem sido responsável pela política de urbanização de favelas, de habitação, saneamento e proteção de encostas “. E só. Nem uma palavra a mais. Para quem não sabe, a Bahia é o reduto eleitoral de Negromonte. É lá que seus parentes são prefeitos, foi para lá que ele destinou o grosso dos recursos de sua pasta.
Não há qualquer dúvida de que Negromonte agoniza no cargo. Ele próprio sabe disso. Deixou clara essa sensação em encontro com alguns representantes da bancada mineira em reunião, em Brasília, na semana passada. Então por que fica? Atende um pedido da presidente Dilma Rousseff para dar uma cara de reforma ministerial às mudanças que fará ou será mesmo apego puro e simples ao cargo? Quem tiver a resposta diga logo ou se cale para sempre.
Calo-me!
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