O Conselho da Magistratura do Rio Grande do Sul decidiu, por unanimidade, acatar pedido da Liga Brasileira das Lésbicas e outras entidades afins, ordenando a retirada de crucifixos das dependências do Tribunal e Foros do Estado.
A fundamentação dessa decisão foi a de que "o julgamento em sala com expressivo símbolo de uma igreja e sua doutrina não parece a melhor forma de se mostrar o Estado-Juiz eqüidistante dos valores em conflito".
Ora, se o Conselho considera o crucifixo como "parte nos valores em conflito" e, constatando-se que ele é a representação de uma mensagem concreta de amor e renúncia de bens materiais em benefício da evolução espiritual, a outra parte seria o mal, comumente conhecido como diabo, satanás, belzebu etc...?
Nas cerimônias de exorcismo, o crucifixo é apresentado à pessoa dita endemoniada que, à vista do mesmo, volta ao estado normal.
Por outro lado, é ridícula a afirmação de que tal decisão se impôs para a manutenção do "Estado-Juiz equidistante dos valores em conflito", coisa que, há muito tempo deixou de existir, desde que leis ambíguas e equivocadas inocularam na sociedade a ideia de que o Poder Judiciário deve servir a um "Estado Socialista de Permanente Amparo" àquele que for considerada parte mais fraca, menos favorecida ou, como tem sido frequente ultimamente, mais detentora de votos e poder político, transformando a sisuda "Balança da Justiça" em gangorra de parque de diversões.
Considerando ainda que a pessoa representada no crucifixo é Jesus Cristo, acreditado pela Humanidade (seu nascimento determinou o surgimento de novo calendário universal) como Filho de Deus, concluímos que a decisão em foco, se considerado estritamente do ponto de vista jurídico, é inconstitucional.
Nossa mãe! Coitado de Jesus! Há dois mil e doze anos que o cara tenta descansar em paz e não consegue. Vê se pode? E tudo que ele pregava era amor ao próximo, respeito, justiça, igualdade, tolerância, em fim, humanismo meu povo! Humanismo! Que não se encontra em outro lugar a não ser no coração. Passam a vida correndo atrás de dinheiro, fama, poder e aí, a morte vem e não levamos nada. Como dizia o poeta: “O que se leva da vida é a vida que a gente leva.”
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