Mais uma semana vai passar e é praticamente certo que nada de importante será votado na Câmara dos Deputados. Muito menos o projeto da Lei Geral da Copa de 2014, apesar da pressa do governo e da Fifa. Algumas pessoas chegaram a aventar a hipótese de, no exercício da Presidência da República, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), entrar em campo para tentar rearticular a base governista na Casa. É improvável, no entanto, que isso vá ocorrer. São muitas as feridas abertas e elas ainda vão levar mais tempo antes de estarem cicatrizadas. E mesmo Maia não anda com esta bola toda com a presidente Dilma, exatamente por ter tido postura independente.
Entre os parlamentares experientes, o conselho de sempre é o de não comprar briga com o PMDB. E foi exatamente o que a presidente Dilma fez, com as mudanças nas lideranças do governo, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado. E olha que ela peitou um Romero Jucá, experiente parlamentar, líder desde o tempo do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e especialista em regimento. Portanto, nada deve acontecer.
A não ser que fosse negociada junto a votação do projeto do novo Código Florestal, atendendo aos pleitos da poderosa bancada ruralista. É o que está sendo tentado, mas Dilma ainda bate o pé. mesmo avisada de que a união dos ruralistas, dos insatisfeitos da base e da oposição pode trazer uma derrota muito mais complicada no projeto da Lei Geral da Copa. A começar, por exemplo, pela proibição de venda de bebidas alcóolicas nos estádios onde os jogos serão realizados. O governo prometeu à Fifa, que tem como um dos patrocinadores oficiais uma fábrica de cerveja, que liberaria a bebida. É ressaca na certa.
CARO EDUARDO
ResponderExcluirMAIS UMA SEMANINHA DE FÉRIAS PARA A MOÇADA DO TAMA LÁ DÁ CÁ!!!!
Marisa Cruz