A ideia era acabar logo com isso. Afinal, o tiro já tinha saído pela
culatra. Imaginada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como
instrumento eleitoral para fustigar caciques tucanos, a Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) tornou-se um peso para o governo. Não
atingiu José Serra (PSDB) em São Paulo e pouco fará com o governador de
Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Afinal, a prerrogativa de processá-lo
para tentar um impeachment é da Assembleia goiana. E lá, ele tem maioria
folgada.
A ordem do Palácio do Planalto, que sempre resistiu, era para pôr fim aos trabalhos. PT e PMDB já tinham firmado, na semana passada, um acordo para preparar o funeral da CPI, com direito a enterro de luxo e marcha fúnebre. Só que os peemedebistas recuaram e propuseram que ela fosse prorrogada por mais 30 dias. A oposição se aproveitou e o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), quer porque quer que ela ganhe uma sobrevida de 180 dias. Com a desculpa de não contaminar a campanha eleitoral, uma decisão só será tomada dia 30, quando as urnas estiverem fechadas. Boa desculpa, não é mesmo?
Até lá, nenhuma reunião da comissão será feita. Em plena ressaca do segundo turno, para que a CPI seja prorrogada, será necessário arranjar 151 assinaturas de deputados e 27 de senadores. Já que estamos falando em números, estão na fila sem votar nada menos que 509 requerimentos de convocação de testemunhas e acusados e de quebra de sigilos bancários e telefônicos. A matemática eloqüente.
Com as urnas fechadas, o PMDB do governador do Rio, Sérgio Cabral, aquele do champagne com o dono da Delta Engenharia, Fernando Cavendish, em Paris, perderá o interesse na prorrogação. Sem prejuízos nas urnas, apresenta-se o relatório final, indicia-se um ou outro e entra-se firme contra Carlinhos Cachoeira, que já está acostumado com a cadeia. E não se fala mais nisso.
A ordem do Palácio do Planalto, que sempre resistiu, era para pôr fim aos trabalhos. PT e PMDB já tinham firmado, na semana passada, um acordo para preparar o funeral da CPI, com direito a enterro de luxo e marcha fúnebre. Só que os peemedebistas recuaram e propuseram que ela fosse prorrogada por mais 30 dias. A oposição se aproveitou e o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), quer porque quer que ela ganhe uma sobrevida de 180 dias. Com a desculpa de não contaminar a campanha eleitoral, uma decisão só será tomada dia 30, quando as urnas estiverem fechadas. Boa desculpa, não é mesmo?
Até lá, nenhuma reunião da comissão será feita. Em plena ressaca do segundo turno, para que a CPI seja prorrogada, será necessário arranjar 151 assinaturas de deputados e 27 de senadores. Já que estamos falando em números, estão na fila sem votar nada menos que 509 requerimentos de convocação de testemunhas e acusados e de quebra de sigilos bancários e telefônicos. A matemática eloqüente.
Com as urnas fechadas, o PMDB do governador do Rio, Sérgio Cabral, aquele do champagne com o dono da Delta Engenharia, Fernando Cavendish, em Paris, perderá o interesse na prorrogação. Sem prejuízos nas urnas, apresenta-se o relatório final, indicia-se um ou outro e entra-se firme contra Carlinhos Cachoeira, que já está acostumado com a cadeia. E não se fala mais nisso.
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