E a presidente Dilma Rousseff, hein? Pelo jeito, tomou gosto pela
política, embora nada faça sem consultar o seu guru, o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. É só coincidência ela ter-se encontrado com
Lula na semana em que jantou com o PMDB e jantou e almoçou com o PSB. É
só coincidência, viu? A presença do ex-presidente no encontro entre
petistas e peemedebistas chegou a ser cogitada, mas ele preferiu deixar
que brilhasse sozinha a estrela de sua pupila e sucessora. Na
terça-feira, Dilma ofereceu carne e peixe no jantar, mas não incluiu no
cardápio, pelo menos não oficialmente, o convite ao vice-presidente
Michel Temer (PMDB) para que permaneça como seu vice na chapa de 2014.
No dia seguinte, a tática foi outra e não menos maquiavélica: dividir para governar. Primeiro, Dilma janta com o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. Fora da agenda oficial. Mais um dia se passa e é a vez de almoço, só que, agora, com o governador do Ceará, Cid Gomes, socialista como Campos, e irmão de Ciro Gomes, outra peça importante no xadrez da sucessão presidencial de daqui a dois anos.
O Palácio do Planalto deixa três portas abertas para ultrapassar em 2014. Pode continuar com a dobradinha do PMDB e manter Michel Temer como companheiro de chapa e pode abrir espaço na mesma vaga para o governador Eduardo Campos.
Uai, e a terceira porta? Ora, se Campos resolver ter voo próprio ou pegar uma carona nas asas tucanas da chapa do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Dilma trabalharia para rachar o PSB, puxando os irmãos Gomes para seu lado e quebrando a unidade do partido. Afinal, ela sabe que, com apoio efetivo de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, com Minas Gerais e um ou dois pés no Nordeste, o presidenciável mineiro poderia entrar no grid de largada com chances reais de pegar a pole position.
No dia seguinte, a tática foi outra e não menos maquiavélica: dividir para governar. Primeiro, Dilma janta com o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. Fora da agenda oficial. Mais um dia se passa e é a vez de almoço, só que, agora, com o governador do Ceará, Cid Gomes, socialista como Campos, e irmão de Ciro Gomes, outra peça importante no xadrez da sucessão presidencial de daqui a dois anos.
O Palácio do Planalto deixa três portas abertas para ultrapassar em 2014. Pode continuar com a dobradinha do PMDB e manter Michel Temer como companheiro de chapa e pode abrir espaço na mesma vaga para o governador Eduardo Campos.
Uai, e a terceira porta? Ora, se Campos resolver ter voo próprio ou pegar uma carona nas asas tucanas da chapa do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Dilma trabalharia para rachar o PSB, puxando os irmãos Gomes para seu lado e quebrando a unidade do partido. Afinal, ela sabe que, com apoio efetivo de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, com Minas Gerais e um ou dois pés no Nordeste, o presidenciável mineiro poderia entrar no grid de largada com chances reais de pegar a pole position.
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