A imagem do Papai Noel rechonchudo, com bochechas rosadas e roupas
vermelhas, que todo mundo conhece, foi inventada por uma marca de
refrigerante. E que invenção. Em tempos natalinos ele está por toda
parte. Nas lojas e supermercados abarrotados de gente fazendo compras,
ele se sobrepõe inclusive ao aniversariante do dia de hoje, Jesus
Cristo, figura praticamente desconhecida nas decorações natalinas. É
praticamente impossível fugir dele e do espírito que ele evoca. Mesmo os
incrédulos são tomados por um sentimento de esperança, pela crença de
que tudo pode melhorar. Dá até vontade de fazer alguns pedidos para o
bom velhinho. Como, por exemplo, saúde pública de qualidade para todos.
Ah se o Papai Noel pudesse com suas renas sobrevoar os hospitais públicos derramando mais recursos para evitar as longas filas para realização de consultas e procedimentos mais complicados. Seria uma maravilha. Um presentão para toda a população. E num passe de mágica.
Apesar de Brasília estar às moscas esta época do ano, ele podia dar um pulinho lá e nas meias dependuradas nas janelas – não aquelas usadas para guardar dinheiro de propina – deixar um pouquinho de espírito público, virtude em falta na nossa classe política. E só. Afinal, um Congresso Nacional que protagonizou neste ano 38 casos de desvio de conduta divulgados pela imprensa não merece nenhum presentão. Só puxões de orelha. Aos vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte, que gastaram muito dinheiro para mudar nome de ruas e criar datas comemorativas, como o dia da feijoada, ele podia deixar um pouco de altivez para que eles possam representar a população de verdade e não apenas os seus interesses.
Todos esses pedidos são praticamente impossíveis até mesmo para o Papai Noel. Caso ele não consiga fazer esse milagre, podia pelo menos presentear a população com uma dose bem grande de tolerância e gentileza. Não ia resolver os problemas mais urgentes do país, mas daria pelo menos um alento.
Ah se o Papai Noel pudesse com suas renas sobrevoar os hospitais públicos derramando mais recursos para evitar as longas filas para realização de consultas e procedimentos mais complicados. Seria uma maravilha. Um presentão para toda a população. E num passe de mágica.
Apesar de Brasília estar às moscas esta época do ano, ele podia dar um pulinho lá e nas meias dependuradas nas janelas – não aquelas usadas para guardar dinheiro de propina – deixar um pouquinho de espírito público, virtude em falta na nossa classe política. E só. Afinal, um Congresso Nacional que protagonizou neste ano 38 casos de desvio de conduta divulgados pela imprensa não merece nenhum presentão. Só puxões de orelha. Aos vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte, que gastaram muito dinheiro para mudar nome de ruas e criar datas comemorativas, como o dia da feijoada, ele podia deixar um pouco de altivez para que eles possam representar a população de verdade e não apenas os seus interesses.
Todos esses pedidos são praticamente impossíveis até mesmo para o Papai Noel. Caso ele não consiga fazer esse milagre, podia pelo menos presentear a população com uma dose bem grande de tolerância e gentileza. Não ia resolver os problemas mais urgentes do país, mas daria pelo menos um alento.
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