Em meio à posse dos suplentes e com todas as atenções voltadas para o
agora deputado José Genoino (PT-SP), embora ele seja réu no processo do
mensalão, em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), a disputa pelo
comando da Câmara dos Deputados continua movimentando os bastidores com a
troca de telefonemas entre candidatos e colegas e entre seus aliados e
outros pares. Reza a tradição que é difícil romper um acordo tão bem
fechado quanto o que está em torno de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
devidamente referendado pelos parlamentares petistas, que formam a maior
bancada na Casa.
Mas, como se diz no futebol, também a eleição na Câmara é uma caixinha de surpresas. Que o diga a vitória de Severino Cavalcanti (PP-PB), rei do baixo clero, contra caciques como Luiz Greenhalgh (PT-SP) e Virgílio Guimarães (PT-MG). Deu no que deu. O caso do restaurante provocou forte indigestão em Severino, obrigado a renunciar.
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) avisou desde o início, mesmo antes de os socialistas deixarem claro que o apoiariam, que iria até o fim com a tentativa de chegar ao comando da Câmara dos Deputados. Delgado aproveita o recesso parlamentar e saiu pelo país afora cabalando votos e pedindo apoio até mesmo a caciques políticos que estão sem mandato parlamentar. Afinal, eles podem ter uns votinhos aqui, outros ali, e todos contam.
Vice-presidente da Casa, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) aproveitou o plenário vazio na sexta-feira antes do Natal e fez o seu discurso de candidata, transmitido pela TV Câmara. Lembrou ter sido ela quem lançou a candidatura vitoriosa de Henrique Eduardo Alves para líder do PMDB, e os elogios pararam por aí. Passou a fustigar o seu comportamento, cobrou mais independência do Legislativo, o que é música aos ouvidos dos colegas, em época de mensalão. Alves é o grande favorito, mas o fantasma Severino sempre ronda a Casa.
Mas, como se diz no futebol, também a eleição na Câmara é uma caixinha de surpresas. Que o diga a vitória de Severino Cavalcanti (PP-PB), rei do baixo clero, contra caciques como Luiz Greenhalgh (PT-SP) e Virgílio Guimarães (PT-MG). Deu no que deu. O caso do restaurante provocou forte indigestão em Severino, obrigado a renunciar.
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) avisou desde o início, mesmo antes de os socialistas deixarem claro que o apoiariam, que iria até o fim com a tentativa de chegar ao comando da Câmara dos Deputados. Delgado aproveita o recesso parlamentar e saiu pelo país afora cabalando votos e pedindo apoio até mesmo a caciques políticos que estão sem mandato parlamentar. Afinal, eles podem ter uns votinhos aqui, outros ali, e todos contam.
Vice-presidente da Casa, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) aproveitou o plenário vazio na sexta-feira antes do Natal e fez o seu discurso de candidata, transmitido pela TV Câmara. Lembrou ter sido ela quem lançou a candidatura vitoriosa de Henrique Eduardo Alves para líder do PMDB, e os elogios pararam por aí. Passou a fustigar o seu comportamento, cobrou mais independência do Legislativo, o que é música aos ouvidos dos colegas, em época de mensalão. Alves é o grande favorito, mas o fantasma Severino sempre ronda a Casa.
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