“O Partido dos Trabalhadores defendeu e defende a ética e o Partido dos
Trabalhadores não se dará o direito de fazer prejulgamentos e de cobrar
que qualquer investigado ou denunciado seja investigado, haja apuração e
que se tenha o legítimo direito de defesa”.
Quem te viu, quem te vê. A
frase lapidar é do líder do PT no Senado, Weliton Dias (PI), para
justificar o maciço apoio que os petistas deram à eleição de Renan
Calheiros (PMDB-AL) como presidente da Casa. Quem diria? “Com um
presidente eleito com uma denúncia feita pela Procuradoria Geral da
República ao STF, se o Supremo instala o processo, a tensão do
Legislativo com o Judiciário, que está, evidentemente, com o julgamento
do mensalão, engrandecida, vai ser latente, um fato consequente”. Essa
frase é do líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN), que faz um
alerta pertinente e coloca o PT em saia justa. Onde está o combativo
partido do passado, que pregava a ética acima de tudo. Pelo jeito, não
se perdeu apenas no mensalão. Agora, se perde também na eleição. Pelo
menos na do Senado.
Chama a atenção o resultado da vitória de Renan Calheiros. Ele teve 56 votos. Mais de dois terços dos senadores optaram por colocá-lo no comando da Casa. Renan fez campanha comendo pelas beiradas. Cuidou de apaziguar o próprio PMDB, distribuindo cargos para os mais influentes. Usou a liderança do partido, usou cargos na mesa, usou tudo o que tinha direito e mais alguma coisa. Só que não foi só isso. Cobrou do PT a reciprocidade e foi atendido, apesar de o Palácio do Planalto ter feito beicinho. Quando viu que era inevitável a sua vitória, capitulou e desistiu de comprar briga em que já estava nocauteado.
E assim caminha a humanidade no Congresso. Na segunda-feira, o PMDB deve emplacar também o presidente da Câmara dos Deputados, com Henrique Eduardo Alves (RN), outro alvo de denúncias pela imprensa. No comando das duas casas, os peemedebistas vão subir o preço do apoio ao governo. E vão jogar por terra a possibilidade de a candidatura a vice-presidente na chapa de reeleição de Dilma Rousseff ser oferecida ao PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Essa hipótese é página virada.
Chama a atenção o resultado da vitória de Renan Calheiros. Ele teve 56 votos. Mais de dois terços dos senadores optaram por colocá-lo no comando da Casa. Renan fez campanha comendo pelas beiradas. Cuidou de apaziguar o próprio PMDB, distribuindo cargos para os mais influentes. Usou a liderança do partido, usou cargos na mesa, usou tudo o que tinha direito e mais alguma coisa. Só que não foi só isso. Cobrou do PT a reciprocidade e foi atendido, apesar de o Palácio do Planalto ter feito beicinho. Quando viu que era inevitável a sua vitória, capitulou e desistiu de comprar briga em que já estava nocauteado.
E assim caminha a humanidade no Congresso. Na segunda-feira, o PMDB deve emplacar também o presidente da Câmara dos Deputados, com Henrique Eduardo Alves (RN), outro alvo de denúncias pela imprensa. No comando das duas casas, os peemedebistas vão subir o preço do apoio ao governo. E vão jogar por terra a possibilidade de a candidatura a vice-presidente na chapa de reeleição de Dilma Rousseff ser oferecida ao PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Essa hipótese é página virada.
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