A toque de caixa, usando e abusando de manobras regimentais, a base
aliada à presidente Dilma Rousseff cumpre as ordens para aprovar, o
quanto antes no Congresso, a criação da Secretaria das Micro e Pequenas
Empresas, com status de ministério. Seu destino é praticamente certo.
Vai para o PSD, o partido criado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto
Kassab, antes um aliado incondicional do ex-governador paulista José
Serra (PSDB). Até o nome já foi escolhido, será o vice-governador de
Geraldo Alckmin (PSDB), Afif Domingos. Se precisar, aliados de Afif
avisam que ele deve renunciar ao cargo. Curiosa a investida de Dilma em
São Paulo, estado controlado pelos tucanos há algum tempo. Curiosa não,
sintomática.
Tanto que o segundo passo será dado em Minas Gerais, outro reduto tucano. Dilma se prepara para dar um ministério ao PMDB mineiro. Talvez até dois, dependendo das negociações. Os cotados são os deputados Antônio Andrade (PMDB-MG) e Leonardo Quintão (PMDB-MG). Ela quer o partido integrando a chapa do ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que se prepara, desde já, para disputar o Palácio da Liberdade. Curiosa a investida de Dilma em Minas, que tem o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como presidenciável. Curiosa não, sintomática.
Com outros partidos, a situação é diferente. Não é curiosa e muito menos sintomática. No PDT, os próprios colegas do ministro do Trabalho, Brizola Neto, já dão como certa a sua saída. E buscam um substituto. O problema é encontrar um nome que passe pelo crivo do Palácio do Planalto e que, principalmente, consiga agradar à presidente. Quem sabe o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS)? Mais um gaúcho? Já com o PR o problema é outro. Dilma quer o senador Blairo Maggi (PR-MT). Quem não quer são seus próprios colegas.
CARO EDUARDO
ResponderExcluirTUDO COMO O DIABO GOSTA!!!
Marisa Cruz