Mais médicos, mais petróleo, cada vez mais palanques cheios de
demagogia. O leilão do Campo de Libra teve apenas um consórcio, que
levou a exploração pelo preço mínimo, e o ministro de Minas e Energia,
Edison Lobão, disse que foi “um sucesso”. Uai, sucesso seria se as
petrolíferas gigantes norte-americanas tivessem participado e o Brasil
conseguisse, pelo menos, um ágio razoável em cima do valor estipulado
como piso. Uai, mas as ações da Petrobras dispararam. Ora, ela já tinha
30% do campo garantido e ainda pegou mais 10%. Investidor de bolsa de
valores não pensa em quem levou a melhor no negócio. Pensa em quem vai
levar a melhor no pregão. E deveria pensar como a empresa vai pagar a
sua parte.
Mais médicos, mais demagogia. Além de ter adiado por um dia de sanção da medida provisória do Programa Mais Médicos, para não concorrer com o pré-sal, a cerimônia não poderia deixar de ter uma cena para aparecer no programa eleitoral, se for preciso. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, antes mesmo da presidente Dilma Rousseff, pediu ao médico cubano que foi hostilizado pelos colegas em Fortaleza que se levantasse. É claro que a seleta plateia no Palácio do Planalto aplaudiu. “O corredor polonês da xenofobia não representa o espírito do povo brasileiro ou mesmo da maioria dos médicos mineiros”, emendou Padilha, para não perder a caminhada. O mesmo fez Dilma, ao pedir desculpas, em nome do povo brasileiro, pelo “imenso constrangimento”.
E assim será daqui para a frente. Cada ato do governo terá a teatralização da campanha eleitoral. O púlpito do Palácio do Planalto mais vai parecer o microfone do carro de som pedindo votos, ainda que sem usar essas palavras, para não configurar campanha antecipada.
Quem está no poder sempre leva vantagem. Mas não precisa exagerar. A campanha eleitoral do ano que vem, se continuar assim, será muito desigual. Pelo menos despista, dona!
Mais médicos, mais demagogia. Além de ter adiado por um dia de sanção da medida provisória do Programa Mais Médicos, para não concorrer com o pré-sal, a cerimônia não poderia deixar de ter uma cena para aparecer no programa eleitoral, se for preciso. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, antes mesmo da presidente Dilma Rousseff, pediu ao médico cubano que foi hostilizado pelos colegas em Fortaleza que se levantasse. É claro que a seleta plateia no Palácio do Planalto aplaudiu. “O corredor polonês da xenofobia não representa o espírito do povo brasileiro ou mesmo da maioria dos médicos mineiros”, emendou Padilha, para não perder a caminhada. O mesmo fez Dilma, ao pedir desculpas, em nome do povo brasileiro, pelo “imenso constrangimento”.
E assim será daqui para a frente. Cada ato do governo terá a teatralização da campanha eleitoral. O púlpito do Palácio do Planalto mais vai parecer o microfone do carro de som pedindo votos, ainda que sem usar essas palavras, para não configurar campanha antecipada.
Quem está no poder sempre leva vantagem. Mas não precisa exagerar. A campanha eleitoral do ano que vem, se continuar assim, será muito desigual. Pelo menos despista, dona!
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