Ao meio dia, a Barra já estava congestionada, engarrafada,
entusiasmada. Carlos Lessa, notável figura, grande economista,
ex-presidente do BNDES, que denunciou a Lula a corrupção nesse banco,
dava início aos trabalhos .
Aplaudidíssimo, vestido todo de preto, retumbava: “Estou com 77 anos,
sou do tempo do petróleo é nosso, não pensei que viria ao velório da
Petrobras e das riquezas nacionais”.
Já se formavam grupos, que têm aumentando, duas horas antes de
começar o festival de entreguismo e do “leilão” corrupto. E logo começou
a confusão, com bombas, gás lacrimogêneo e os primeiros feridos.
POPULAÇÃO DA BARRA
CONTRA O LEILÃO
Os moradores da Barra, que estava achando que “o leilão tinha que ser
no Centro e não lá longe”, foram procurados pelos líderes dos
petroleiros que comandam a greve, aderiram totalmente.
Como podem ficar no “cercado” destinado ao povo, aceitaram. Apoio
sensacional. Quero ver se as forças de repressão atirarão contra o povo.
Por que chamar o Exército? Deve ser coisa do Celso Amorim, aquele dos
escândalos da presidência da Embrafilme, da diplomacia sem fundo ou
completamente no vazio.
Fiquem aqui, se o servidor UOL permitir, irei passando fatos públicos
e de bastidores. Quem sabe o Exército não garante o PETRÓLEO É NOSSO E O
PRÉ-SAL TAMBÉM? Na campanha do Petróleo é nosso, 90 por cento eram
militares. E a base de tudo era no Clube Militar, no fim da Avenida Rio
Branco.
Hélio Fernandes
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