Se Getúlio Vargas deixou a vida para entrar na história, o
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, deixará o
cargo para fazer a mesma coisa, por bem ou por mal. Polêmico, gostem
dele ou não, o ministro tem curiosa história de vida. Até office-boy ele
foi. Professor licenciado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ), é fluente em quatro idiomas – inglês, italiano, francês e
alemão. Mas seu forte mesmo é o português. Durante as sessões de
julgamento do mensalão, usou e abusou da língua pátria em acaloradas
discussões com os colegas que levaram às condenações de petistas do
quilate de José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino. Na despedida, a
ironia. Disse que pretende dar palestras “como o ex-presidente Lula”,
que, aliás, foi quem o indicou para o STF.
A pergunta que não queria calar ontem assim que o anúncio foi feito durou pouco tempo. Não, o presidente do Supremo não pode ser candidato. Pelo menos, não nas eleições deste ano. Ele não cumpriu os prazos exigidos pela legislação eleitoral. E é claro que tinha conhecimento disso. Mas uma coisa é certa. Se pudesse estar com o nome na urna eletrônica e com programa no horário eleitoral gratuito, Joaquim Barbosa iria criar uma grande confusão política. Já imaginou nos debates? Se no Supremo, com vossa excelência para cá, vossa excelência para lá, já era daquele jeito, imagine ao vivo e a cores na TV aberta, sem a obrigação de seguir a liturgia do cargo.
Paradoxalmente, antes de oficializar a sua aposentadoria, o presidente do Supremo, órgão máximo do Poder Judiciário, Joaquim Barbosa, fez questão de cumprir a tal liturgia do cargo. Esteve com a chefe do Poder Executivo, a presidente Dilma Rousseff, e depois seguiu para o Congresso, para comunicar sua decisão aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Só depois avisou os colegas do STF. Será que seguiu mesmo a liturgia do cargo?
A pergunta que não queria calar ontem assim que o anúncio foi feito durou pouco tempo. Não, o presidente do Supremo não pode ser candidato. Pelo menos, não nas eleições deste ano. Ele não cumpriu os prazos exigidos pela legislação eleitoral. E é claro que tinha conhecimento disso. Mas uma coisa é certa. Se pudesse estar com o nome na urna eletrônica e com programa no horário eleitoral gratuito, Joaquim Barbosa iria criar uma grande confusão política. Já imaginou nos debates? Se no Supremo, com vossa excelência para cá, vossa excelência para lá, já era daquele jeito, imagine ao vivo e a cores na TV aberta, sem a obrigação de seguir a liturgia do cargo.
Paradoxalmente, antes de oficializar a sua aposentadoria, o presidente do Supremo, órgão máximo do Poder Judiciário, Joaquim Barbosa, fez questão de cumprir a tal liturgia do cargo. Esteve com a chefe do Poder Executivo, a presidente Dilma Rousseff, e depois seguiu para o Congresso, para comunicar sua decisão aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Só depois avisou os colegas do STF. Será que seguiu mesmo a liturgia do cargo?
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