A convenção nacional do PP vai parar no tapetão. Em campo, o jogo não
foi jogado. Antes mesmo de serem votadas as propostas que pregavam
neutralidade ou mesmo apoio à candidatura do senador Aécio Neves
(PSDB-MG) ao Palácio do Planalto, o presidente nacional do partido, Ciro
Nogueira (PP-PI), sentindo o cheiro da derrota em plenário, inventou
uma aprovação por “aclamação” de delegar à executiva nacional o poder de
decisão. Foi vaiado, teve que sair protegido por seguranças, e os
discursos que se seguiram foram todos contrários à decisão. Enquanto
isso, Ciro fazia uma reunião de executiva nacional e aprovava o apoio a
Dilma. Não se sabe direito nem quantos integrantes do colegiado estavam
presentes.
Quem terá de decidir a batalha é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dissidentes vão entrar com ação para invalidar a convenção. Nem mesmo uma alternativa mineira, apresentada pelo governador Alberto Pinto Coelho (PP), Ciro Nogueira quis pôr em votação. Alberto sugeria que o partido repetisse o caminho das duas últimas eleições presidenciais, em que não se coligou a nenhum candidato ao Palácio do Planalto.
Com os ânimos exaltados, o feitiço de Ciro Nogueira pode se voltar contra o feiticeiro. Pelo clima pesado, se o TSE determinar a realização de nova convenção, é bem possível que os pepistas queiram dar o troco e virar o jogo. Foram vários discursos nesta direção, embora tenha ficado claro também que há uma grande divisão dentro do PP.
Já o PR pôs a faca no pescoço da presidente Dilma Rousseff, que capitulou e tirou o ex-governador baiano César Borges do Ministério dos Transportes e deu a ele a Secretaria dos Portos como prêmio de consolação. Ele continua com status de ministro, mas foi um amargo café da manhã com a presidente. E resta saber se a volta de Paulo Sérgio Passos ao cargo foi mesmo uma demanda de todo o PR, o partido que já pediu uma vez a sua cabeça e capitaneou a campanha “Volta, Lula”.
Quem terá de decidir a batalha é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dissidentes vão entrar com ação para invalidar a convenção. Nem mesmo uma alternativa mineira, apresentada pelo governador Alberto Pinto Coelho (PP), Ciro Nogueira quis pôr em votação. Alberto sugeria que o partido repetisse o caminho das duas últimas eleições presidenciais, em que não se coligou a nenhum candidato ao Palácio do Planalto.
Com os ânimos exaltados, o feitiço de Ciro Nogueira pode se voltar contra o feiticeiro. Pelo clima pesado, se o TSE determinar a realização de nova convenção, é bem possível que os pepistas queiram dar o troco e virar o jogo. Foram vários discursos nesta direção, embora tenha ficado claro também que há uma grande divisão dentro do PP.
Já o PR pôs a faca no pescoço da presidente Dilma Rousseff, que capitulou e tirou o ex-governador baiano César Borges do Ministério dos Transportes e deu a ele a Secretaria dos Portos como prêmio de consolação. Ele continua com status de ministro, mas foi um amargo café da manhã com a presidente. E resta saber se a volta de Paulo Sérgio Passos ao cargo foi mesmo uma demanda de todo o PR, o partido que já pediu uma vez a sua cabeça e capitaneou a campanha “Volta, Lula”.
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