O país paga e pagará mais ainda com pesadas moedas a queda, finalmente, de todo o sistema fragilizado, inoperante e autoritário que reinou anos a fio.
O que assistimos ao longo destes anos de desgoverno pré-bolivariano foi nada mais que a chancela definitiva do distanciamento mortal do palácio real, do Congresso. No espaço pequeno, que vai da Esplanada dos Ministérios ao Palácio do Planalto, atingindo o Congresso, nunca se viu tamanha cratera sob todas as formas.
E o Congresso, com sua fortíssima parcela de culpa nas duas casas, passou recibo no fatal distanciamento da população. Povo, para que te queremos fora dos períodos eleitorais? Planalto longe do Congresso e os dois, alienando os brasileiros.
Nenhum país que se preza e que respeita seus habitantes pode permitir isso. Por isso, o Brasil está atolado na maior imundície de sua história e sem perspectivas a curto e médio prazo de se safar de tudo isso.
Os governantes de Primeiro Mundo, além do compromisso inabalável de construir as nações diuturnamente, promovem o progresso, o cumprimento das leis severas, fortalecem as instituições, com respeito aos que lhes são pagadores dos impostos, dão guarida à segurança, à educação, ao transporte e à saúde pública, à moral, à ética e a vergonha. Bem diferente desta terra de Santa Cruz, que morre a cada minuto, jogada sem dó nem piedade nessa cratera oficial.
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