O trocadilho nunca caiu tão bem. Alguns "Nicolaus" são lalaus, outros tem cara-de-pau, mas eu acho que o Juiz Mauro Nicolau é mau, tem olho de vidro e perna de pau. Penhorar o salário de trabalhadores é algo que ele faz sem pestanejar, mas também gosta de uns trocados, tanto que coloca seus "livros" (?) para vender em uma vitrine da 48ª Vara Cível do TJRJ, onde é o titular.
Acho que o salário de Juiz não está dando pros gastos, afinal de contas, só está permitindo comprar notebook na Fast Shop com cartão de crédito pela internet. E no mundo da justiça, que conhece bem o valor da grana, qualquer ação judicial própria é bem-vinda, pois será julgada em tempo recorde e será fixado um valor indenizatório digno de semi-deuses. Já no meu caso, o Dr. Mauro, há quase 6 meses, meteu a mão em minha conta salário e ficou com uma fatia da minha minguada remuneração. Micharia é para os mortais, que ainda esperam três anos para receber. Mas com o mau-mau é diferente... Suas ações são julgadas em três meses.Vide a ação indenizatória que juiz Nicolau distribuiu em face da loja Fast Shop em http://bit.ly/fDG8Ln
Mas a maior novidade está na foto acima. Ignorando a Constituição Federal, que estabelece serem públicas as audiências, o juiz Nicolau não deixa advogados e estagiários entrarem na sala quando estas tiverem começado. Colou um aviso na porta de seu gabinete: "Não entre durante as audiências" Que vergonha, DR. Nicolau...Rasgas o Código de Processo Civil, ignoras a moralidade administrativa e agora, fulminas a nossa Lei Maior, sem dó nem piedade.
Até quando o mau-mau vai continuar esse tipo de conduta, sem que a presidência do TJRJ ou mesmo o CNJ, tomem providências a respeito? Como diria Jô Soares: Tem pai que é cego!!!!
___________________________________
Um leitor, também juiz, me mandou o seguinte comentário sobre a postagem "Será que o Juiz Mauro Nicolau é mau feito pica-pau...":
O Maurinho até hoje só se borrou de medo quando esteve frente à frente com então Corregedor Eleitoral. Ele havia "prendido" umas professoras de Santo Antonio de Padua porque chegaram atrasdas a uma reunião preparatória para as Eleições de 1996. As moças foram colocadas pela PM no xadrez da cidade, onde passaram duas noites. Houve representação feita pelos Advogados Murilo e Marcos Heusy e o Maurinho, que é um turcão de 2 metros de altura, quase engoliu o charuto, quando teve que depor diante do então Corregedor do TRE-RJ, Desembargador BERNARDO GARCEZ, que é um gaucho brabo e inteligente feito o Capeta. Vá ao TRE e peça copia do depoimento do moço dizendo que "cumpria ordens da juiza Denise Frossard" (sic) .É um retrato antigo deste cobrador dos hospitais !
O Maurinho até hoje só se borrou de medo quando esteve frente à frente com então Corregedor Eleitoral. Ele havia "prendido" umas professoras de Santo Antonio de Padua porque chegaram atrasdas a uma reunião preparatória para as Eleições de 1996. As moças foram colocadas pela PM no xadrez da cidade, onde passaram duas noites. Houve representação feita pelos Advogados Murilo e Marcos Heusy e o Maurinho, que é um turcão de 2 metros de altura, quase engoliu o charuto, quando teve que depor diante do então Corregedor do TRE-RJ, Desembargador BERNARDO GARCEZ, que é um gaucho brabo e inteligente feito o Capeta. Vá ao TRE e peça copia do depoimento do moço dizendo que "cumpria ordens da juiza Denise Frossard" (sic) .É um retrato antigo deste cobrador dos hospitais !
________________
De São Paulo, o jornalista Flávio Guimarães (sugiro cliquem em se nome abaixo para ler mais sobre ele), faz um brilhante comentário sobre o assunto. |
FLÁVIO GUIMARÃES deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Juiz Mauro Nicolau tem olho de vidro e perna de pa...":
Caro Eduardo
Nem toda, sem dúvida, mas a Justiça está permeada de pessoas que a representam, porém não a respeitam.
Em última análise, guardiões da lei, que deveriam dar bons exemplos, perdem-se nos desvãos condenáveis de agir e sentenciar ao sabor de interesses pessoais. E o povo, que somos todos nós, a quem deveriam garantir direitos, que se lixe.
É comum, entre alguns juízes, a prevalência da soberba, da arrogância e o ato de tecer loas aos próprios atributos. Diga-se a tempo, frutos da presunção infinita de que são imbuídos alguns magistrados. Insisto: nem todos.
Ainda agora, repercute no país e, seguramente, além fronteiras, a declaração da Juíza do Trabalho Adriana Sette da Rocha Raposo, de Santa Rita, no estado da Paraíba, que sequer tergiversou para determinar que juiz "é um ser absoluto e incomparavelmente superior a qualquer outro ser material". Só isso, nada mais do que isso. E precisa?
Precisar, não precisa, mas a sentença da juíza deve ser conhecida por todos e reconhecida com uma das mais egocêntricas declarações de autoestima e sublimação de cabotinismo já vistas. Confira a sentença, na íntegra, neste endereço: http://falaouropreto.blogspot.com/2010/01/juiza-de-santa-rita-pb-diz-que-juiz-e.html
Definindo-se como seres diáfanos, superiores, intangíveis, dignos de todos os encômios, certos juízes agem despudoradamente na contramão da Justiça. Usam a interpretação subjetiva para ludibriar os códigos.
Ah, se Têmis, a deusa vendada - a sugerir que a lei não tem olhos para injustiças - pudesse falar numa hora destas! Em metagoge prosopopaica diria, no mínimo, "Verecundia!"
Prender professorinhas e fatiar salários alheios para ficar com parte revelam o traço de caráter do operador da Justiça retratado neste artigo, Homem.
Diante disso, fica fácil entender a "proibição" do magistrado que não permite a presença de advogados e estagiários (como, de resto, demais populares) em audiências, garantidas como públicas pela Constituição.
Caracteres arbitrários, ainda que tenham dois metros de altura, temem a força do povo.
Caro Eduardo
Nem toda, sem dúvida, mas a Justiça está permeada de pessoas que a representam, porém não a respeitam.
Em última análise, guardiões da lei, que deveriam dar bons exemplos, perdem-se nos desvãos condenáveis de agir e sentenciar ao sabor de interesses pessoais. E o povo, que somos todos nós, a quem deveriam garantir direitos, que se lixe.
É comum, entre alguns juízes, a prevalência da soberba, da arrogância e o ato de tecer loas aos próprios atributos. Diga-se a tempo, frutos da presunção infinita de que são imbuídos alguns magistrados. Insisto: nem todos.
Ainda agora, repercute no país e, seguramente, além fronteiras, a declaração da Juíza do Trabalho Adriana Sette da Rocha Raposo, de Santa Rita, no estado da Paraíba, que sequer tergiversou para determinar que juiz "é um ser absoluto e incomparavelmente superior a qualquer outro ser material". Só isso, nada mais do que isso. E precisa?
Precisar, não precisa, mas a sentença da juíza deve ser conhecida por todos e reconhecida com uma das mais egocêntricas declarações de autoestima e sublimação de cabotinismo já vistas. Confira a sentença, na íntegra, neste endereço: http://falaouropreto.blogspot.com/2010/01/juiza-de-santa-rita-pb-diz-que-juiz-e.html
Definindo-se como seres diáfanos, superiores, intangíveis, dignos de todos os encômios, certos juízes agem despudoradamente na contramão da Justiça. Usam a interpretação subjetiva para ludibriar os códigos.
Ah, se Têmis, a deusa vendada - a sugerir que a lei não tem olhos para injustiças - pudesse falar numa hora destas! Em metagoge prosopopaica diria, no mínimo, "Verecundia!"
Prender professorinhas e fatiar salários alheios para ficar com parte revelam o traço de caráter do operador da Justiça retratado neste artigo, Homem.
Diante disso, fica fácil entender a "proibição" do magistrado que não permite a presença de advogados e estagiários (como, de resto, demais populares) em audiências, garantidas como públicas pela Constituição.
Caracteres arbitrários, ainda que tenham dois metros de altura, temem a força do povo.