Em pleno janeiro, temporada de recesso parlamentar, é grande o movimento no Congresso. Coisa de urubú brigando por um pedaço da carmiça. Lá dentro só podridão! É a definição dos líderes partidários. Em alguns partidos, como o PSDB, tudo em paz. Duarte Nogueira (SP) foi eleito líder. Para a liderança da Minoria, vai Paulo Abi-Ackel (MG). Os tucanos fizeram aquele caminho bem mineiro de primeiro decidir tudo, depois convocar a reunião. Já no DEM, a situação é exatamente o contrário. A legenda está rachada e promete uma disputa acirrada e nervosa pela liderança na Câmara, primeiro passo para a definição de quem vai ficar com o comando do partido na sucessão do presidente Rodrigo Maia (RJ). O racha entre os grupos rivais é evidente, e não é bom chamar para a mesma mesa Maia e os Bornhausen.
Por trás da briga no DEM, está o terceiro turno da eleição presidencial. O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) atua nos bastidores, por meio do prefeito da capital, Gilberto Kassab. O curioso é que Kassab (esse nunca me enganou!) está de malas prontas para deixar a legenda e partir em busca do espólio de Orestes Quércia no PMDB paulista. Quer levar junto seis dos oito deputados. Só que, para isso, precisa garantir que o partido não vá reclamar os mandatos por causa da nova lei de fidelidade partidária. É isso que foi negociado com o presidente de honra da legenda, ex-senador Jorge Bornhausen (SC).
Se nos partidos de oposição a situação é de calmaria de um lado e de confusão das grossas de outro, quem navega em águas tranquilas é o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), candidato à reeleição. Tem o apoio dos partidos da base do governo e também dos de oposição, interessados em manter o critério da proporcionalidade na distribuição dos cargos da mesa, pra depois varrer os podres da casa pra debaixo do tapete. Apesar da candidatura do mensaleiro Sandro Mabel (PR-GO), a vitória de Maia só não virá se houver um tsunami político.
Por trás da briga no DEM, está o terceiro turno da eleição presidencial. O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) atua nos bastidores, por meio do prefeito da capital, Gilberto Kassab. O curioso é que Kassab (esse nunca me enganou!) está de malas prontas para deixar a legenda e partir em busca do espólio de Orestes Quércia no PMDB paulista. Quer levar junto seis dos oito deputados. Só que, para isso, precisa garantir que o partido não vá reclamar os mandatos por causa da nova lei de fidelidade partidária. É isso que foi negociado com o presidente de honra da legenda, ex-senador Jorge Bornhausen (SC).
Se nos partidos de oposição a situação é de calmaria de um lado e de confusão das grossas de outro, quem navega em águas tranquilas é o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), candidato à reeleição. Tem o apoio dos partidos da base do governo e também dos de oposição, interessados em manter o critério da proporcionalidade na distribuição dos cargos da mesa, pra depois varrer os podres da casa pra debaixo do tapete. Apesar da candidatura do mensaleiro Sandro Mabel (PR-GO), a vitória de Maia só não virá se houver um tsunami político.
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