Um casal de Pato de Minas, no Alto Paranaíba de Minas Gerais, conseguiu registrar, após nove meses de impasse na Justiça, a filha com o nome de Amora Lopes Motta. Para conseguir a certidão de nascimento, os pais tiveram de entrar com uma ação judicial, já que o registro havia sido negado pelo cartório da cidade mineira.
O caso teve início em agosto do ano passado, logo após o nascimento da menina, e chegou ao fim na quarta-feira. Foram nove meses de luta, noites de sono perdidas, incertezas e agora, finalmente, o casal vai conseguir realizar o primeiro direito dela, o primeiro direito de cidadã, que é ter uma certidão de nascimento, de acordo com o pai, o auxiliar administrativo Márcio Veira Lopes.
Dois meses após ingressar com a ação, o casal conseguiu uma liminar para fazer o registro da filha, mas o Ministério Público Estadual recorreu da decisão. A promotoria, certamente sem ter o que fazer, alegou que o nome Amora Motta poderia ser alvo de brincadeiras entre crianças na escola. "A princípio, os coleguinhas podiam estar sintetizando isso aí como 'a marmota"', disse o promotor Hamilton Antônio Ramos.
A família, mesmo com o impasse judicial, não desistiu do nome escolhido e já chamava a filha de Amora antes dela nascer segundo disse a mãe a dona de casa Tatiana Motta Lopes.A família conseguiu fazer o registro da certidão.
Senhor promotor, seguinte: A filha da atriz Marília Pêra chama-se Esperança Motta. Nem por isso passou a ser chamada de "Esperamota".
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