A calvície e seus tratamentos realmente geram polêmicas e discussões. Só este ano a perda de cabelos foi várias vezes motivo de matérias de portais de internet, revistas e jornais.
Uma matéria da Folha de São Paulo está gerando preocupações nos pacientes que usam a finasterida, principal medicação para o tratamento da calvície. A matéria da Folha é muito bem escrita e as opiniões médicas citadas são extremamente oportunas.
O estudo que foi base para a matéria foi publicado pela revista The Journal of Sexual Medicine pelo Dr Michael Irwig pelo Dr Swapna Kolukula da The George Washington University em Washington, DC. Nele os médicos descrevem a persistência por alguns meses de efeitos colaterais como redução da libido, diminuição de volume ejaculatório, disfunção erétil mesmo com a interrupção da medicação.
Esta informação vem acrescentar mais conhecimento àqueles que prescrevem e utilizam a finasterida, em especial àqueles pacientes que desenvolvem estes tipos de inconveniente logo que começam a utilizar ou mesmo após algum tempo após iniciado o uso da medicação.
Entendo como muito bem colocada a a citação feita pela doutora Jaqueline Mota na matéria da Folha sobre o fato de que, se o paciente já tem predisposição ou está apresentando efeitos colaterais, o ideal é não usar a finasterida.
As informações do estudo que nos chegam agora, provavelmente surgiram por constatação de médicos que começaram a receber relatos de pacientes com estes problemas.
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