O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, é um dirigente afeito a ter vida própria no que tange ao governo. Sempre teve liberdade e ocasião de manifestar suas opiniões sobre a maior estatal brasileira e ao segmento de petróleo como um todo. Aqui e lá fora sempre foi enfático, algumas vezes resvalando para certo autoritarismo quando posto à prova. Suas declarações na semana passada sobre futuros aumentos dos combustíveis nada seriam de exageradas não fosse a Petrobras um quase-monopólio com larga influência na política econômica do país. Foi desautorizado por Mantega e por Dilma. Resta saber, como o governo vai coordenar as divulgações sobre temas econômicos tão sensíveis.
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