Por Patrick Granja.
Em um momento emocionante da manifestação de ontém, os bombeiros fizeram uma homenagem aos muitos companheiros que morreram tentando salvar vidas nos desastres causados pelas chuvas que assolaram o estado do Rio de Janeiro nos últimos dois anos. Os manifestantes ainda saudaram o apoio do jornal A Nova Democracia a sua justa rebelião com uma salva de palmas.
Há quase um mês em greve, bombeiros militares do Rio de Janeiro, a maioria deles guarda-vidas, fizeram uma manifestação na porta da Assembléia Legislativa no dia 16 de maio. A categoria reinvindica a abertura de negociação com o gerenciamento estadual para elevar o piso atual de 950 reais, considerado o pior do Brasil, para 2 mil reais. Nos últimos dois anos, os bombeiros do Rio de Janeiro trabalharam muito salvando vidas. Entre as inúmeras catástrofes nas quais a categoria prestou seus serviços, estão os deslizamentos de terras nos morros do Bumba e dos Prazeres, na Região Serrana, no início desse ano e em Angra dos Reis no início do ano passado. Mesmo assim, o gerente Sérgio Cabral vem tratando a categoria com indiferença, negando-se a negociar.
Além do aumento do piso salarial, os bombeiros exigem a libertação imediata do capitão bombeiro Lauro Cesar Botto, preso arbitrariamente acusado de liderar o movimento. Outros quatro bombeiros estão com a prisão decretada mas negam-se a se apresentar a justiça. Contudo, a perseguição ao legítimo movimento da categoria só fez aumentar a adesão de mais bombeiros à greve, que já mobiliza 70% do efetivo no estado do Rio.
Em um momento emocionante da manifestação de ontém, os bombeiros fizeram uma homenagem aos muitos companheiros que morreram tentando salvar vidas nos desastres causados pelas chuvas que assolaram o estado do Rio de Janeiro nos últimos dois anos. Os manifestantes ainda saudaram o apoio do jornal A Nova Democracia a sua justa rebelião com uma salva de palmas.
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