Foi só a economia crescer um pouquinho que as fissuras de um país não consolidado se abriram aos olhos da nação, com presidente e ministros torcendo e pedindo por um retroceder da economia, do consumo, da produção, o que evidencia o primarismo da conduta de nossos governos, da nossa estrutura de povo e Estado.
Depois da explosão da aviação nacional, que retirou os passageiros dos balcões das rodoviárias pocilgas e os levou para os tumultuados guichês das companhias aéreas, constatamos que nosso sistema aeroviário não suporta um feriado sequer. É merda na certa!
Foi só espalhar caixas eletrônicos no comércio, para beneficiar uma população que cada vez gasta e consome mais, e assistimos diariamente a explosões desses terminais país afora, por quadrilhas especializadas e cientes da eterna impunidade. Agora, comerciantes acuados optam pela retirada desses caixas de seus domínios.Pra quem não tem dinheiro tudo bem. Mas no meu caso, que não sei fazer com tanta grana, fica difícil...
A presidente Dilma Rousseff definiu o corte no Orçamento, para barrar a inflação. A população concordou: era preciso frear o consumo. Uma postura dessa seria impensada no governo JK. Governar não é apenas equacionar números. Nós precisamos de uma administração que veja além, que aponte novos caminhos, que tenha um sentido contínuo de crescimento e progresso, de investimentos e estabilidade, de algo que venha e fique, pavimentando o caminho para novos rumos. Temos que pensar num Brasil avançado e evoluído, de forma conjunta. Se a economia cresce, todas as áreas têm que acompanhar, no mesmo ritmo e compasso, garantindo o atendimento à população, corrigindo as falhas e assegurando o estabelecer de uma nova realidade nacional. O que estamos vendo é um Deus nos acuda do cacete. Esse é o grande diferencial. Essa é a estrutural natural, de onde poderemos saltar e alçar novos voos, mais altos e duradouros.”
Pra terminar, o chefe da xerox do Palácio do Planalto me ligou e me disse: "Palocci esteve aqui e disse pra Dilma: me manda embora se vc for homem!".
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