Há tempos acompanho os procedimentos adotados pelas autoridades e também as opiniões sobre a Lei Seca. Como nossos deputados não trabalham em prol do crescimento do país e da resolução racional dos problemas cotidianos da nação, prevalece a atual lei, que segrega as pessoas de bem e impede que pessoas responsáveis se sentem à mesa de um bar, tomem um drinque e dirijam seu carro tranquilamente, sem pôr em risco a vida de ninguém. O rigor da lei deveria ser para quem não tem responsabilidade e provoca o acidente. Quando somos abordados em uma blitz, somos taxados de foras da lei. Somos presos, ficamos esquecidos em um banco de delegacia, cerceados de nossos mais básicos direitos como cidadãos. A Lei Seca resolve o problema ? Claro que não. É preciso debater mais o assunto, rever todo o conteúdo da lei. Quem provocar um acidente, com vítima ou não, deve ser punido exemplarmente. Ninguém deve beber até quase cair e sair dirigindo. Mas é injusto que perca direito o cidadão que age com responsabilidade. Há diversas maneiras de resolver esse problema sem cometer tanto erro e injustiça.
Senhor Carlos
ResponderExcluirUma opinião independente não é jornalismo. É apenas um palpite. E, nesse tema da LEI SECA, um palpite furado, sem fundamentos e - pior ainda - que estimula a violência no trânsito.
Vamos ao que afirma:
1)" A lei segrega as pessoas de bem e impede que responsáveis se sentem à mesa de um bar, tomem um drinque e dirijam seu carro tranquilamente, sem pôr em risco a vida de ninguém" - A lei não segrega ninguém. Qualquer um pode sentar em uma mesa de bar e beber seu drinque. O que não deve é dirigir depois pelas razões que as estatisticas explicam e o noticiário do dia-a-dia comprovam com fatos dramáticos como o da Dentista do Land Rover.
2)"O rigor da lei deveria ser para quem não tem responsabilidade e provoca o acidente." - Isso é como colocar tranca em porta arrombada. O mundo todo adota medidas preventivas que evitem o acidente. Esse é o foco. Evitar a morte, os ferimentos e as sequelas provocadas por quem bebe e dirige e não punir quem bebeu, matou e feriu.
3)"Somos presos, ficamos esquecidos em um banco de delegacia, cerceados de nossos mais básicos direitos como cidadãos." Não há prisão. Caso o condutor alcoolizado apresente índices de alcoolemia superiores a 6 decigramas no sangue ele é levado à delegacia para a abertura do processo criminal. Preso será se na ocasião for descoberto que é um procurado pela justiça.
4)"A Lei Seca resolve o problema ?" - Essa é uma resposta que os hospitais de emergência e os médicos traumatologistas podem responder com absoluto conhecimento de causa. Nesse caso, Senhor Eduardo, não são opiniões irresponsáveis e nem isodas. São fatos. Registrados nos boletins dos estabelecimentos e nos prontuários dos pacientes.
Senhor Carvalho,
ResponderExcluirA Internet é um espaço livre, e como tal o senhor tem o direito de postar essa quantidade de asneiras. Frequente uma só noite os hospitais de pronto-socorro e os Instituto Médico-Legais do país e conhecerá o que pessoas de bem causam depois de beberem com responsabilidade e dirigirem. Imagine em cada vítima a figura de seu filho, ou de sua mãe, e pense se ainda quer defender o direito de beber e dirigir.
Osias Baptista Neto
Espero, sinceramente, que o Sr. não tenha a sorte de ter um filho ou um outro ente querido seu morto por alguma pessoa de bem (resisti às aspas), como acontece frequentemente. Ademais, procure informar-se um pouco mais a respeito dos aspectos técnicos jurídicos e fisiológicos acerca do tema
ResponderExcluirSenhor Eduardo Homem de Carvalho,
ResponderExcluirHá vários problemas no seu raciocínio, mas eu destaco só um, que a meu ver é o mais grave de todos.
Quando o senhor diz "quem provocar um acidente, com vítima ou não, deve ser punido exemplarmente (...) mas é injusto que perca direito o cidadão que age com responsabilidade", desconsidera que prevenir é muito mais importante do que punir.
Ninguém pode dirigir sob efeito de drogas, lícitas ou ilícitas. Quem age com responsabilidade não dirige depois de beber.
Paulo Cesar Marques da Silva
Professor de Engenharia de Tráfego na UnB
Ummmmmm Eduardo, postou o que quis e leu o que não queria. Mas cada um tem sua opinião ... só faltou quem concorde com a tua
ResponderExcluirPrezado Eduardo, lamento profundamente que alguem que se jornalista tenha uma visao tão reducionista da violência no trânsito. Este é um problema social gravissimo que o Brasil e outros paises enfrentam e não há como conceber DIREÇÃO E ALCOOL sao combinações impossiveis, bem como RESPONSABILIDADE E DROGAS, sejam elas licitas ou não.
ResponderExcluirSugiro que você conheça melhor o assunto, que aprofunde seus debates e venha postar mensagens/ideias que possam contribuir para a melhoria do nosso país.
Sr. Eduardo, boa tarde!
ResponderExcluirO senhor afirma que a Lei Seca “impede que pessoas responsáveis se sentem à mesa de um bar, tomem um drinque e dirijam seu carro tranquilamente, sem pôr em risco a vida de ninguém.”
Estudos comprovaram que as pessoas são diferentes entre si e que o tal "nível seguro" NÃO existe em matéria de álcool. "É muito mais seguro seguir a orientação de não ingerir nenhuma substância psicoativa – que muda o comportamento e desempenho do ser humano", avalia o médico Alberto Sabbag, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
O tempo de permanência do álcool no organismo varia de uma pessoa para outra. Fatores como peso, estar com o estômago vazio ou cheio, ser homem ou mulher, branco ou negro e até estar mais ou menos acostumado à bebida influenciam.
O álcool altera os reflexos de TODOS os seres humanos, inclusive dos responsáveis.
E os índices altíssimos de violência no trânsito são bastante democráticos.
Atingem os responsáveis e os não responsáveis...
Se a Lei Seca resolve ou não?
Em uma lista de 92 países pesquisados pelo International Center For Alcohol Policies (Icap), instituição sediada em Washington (EUA), o Brasil agora se enquadra entre os 20 que possuem a legislação mais rígida sobre o tema.
O que falta agora é conscientização, conhecimento e envolvimento da sociedade para que as estatísticas não fiquem mais em patamares absurdos, inaceitáveis...
Senhor Eduardo
ResponderExcluirO Senhor começa dizendo que há tempos acompanha os procedimentos adotados pelas autoridades e também as opiniões sobre a Lei Seca, e eu lhe pergunto, acompanha onde? Em que meios? Em quais instâncias? Como jornalista e formador de opinião, o senhor deveria aprofundar mais seus conhecimentos sobre o tema que tanto transtorno tem causado às pessoas e aos cofres públicos. Várias Instituições governamentais tem trabalhado incansavelmente em torno do tema tentando minimizar os efeitos causados pela combinação álcool e direção.
Fazer uma charge que tem o objetivo de ser engraçada colocando a polícia como motivo é um absurdo, uma vez que os policiais estão nas ruas sujeitos a todo tipo de exposição e estão para proteger os cidadãos.
Cidadão de bem não usa álcool e direção.
Sugiro que o Sr use o seu blog em favor do bem, da paz no trânsito, de fazer as pessoas serem responsáveis e educadas ao assumir o volante.
Susana Martins
Mato Grosso do Sul
Eduardo.
ResponderExcluirNÃO ME IMPORTO DE MUDAR DE OPINIÃO PORQUE NÃO ME ENVERGONHO DE RACIOCINAR...
Não sei quem disse isso, mas quanta sabedoria e humildade!
Voce propôs que se debatesse mais o assunto. Pronto! Ele já começou e, pelo que estou lendo até agora, não são meras opiniões, mas sim constatações irrefutáveis de quem conhece o problema ou (pior...) já experimentou na própria pele.
Fernando Pedrosa
Senhor Eduardo Homem de Carvalho,
ResponderExcluirProjetos de Lei muitas vezes são oriundos de somatórios de ideias apenas de parlamentares, como também da contribuição de colaboradores. Assim foi com a Lei 11.705/08, erroneamente apelidada de Lei Sêca, mas que deveria ser chamada de Lei da Vida pois veio para salva-las e assim deve permanecer. Há muito, clamava-se por um "BASTA" na morbimortalidade no trânsito, onde tantos inocentes perderam suas vidas de forma prematura para a violência cotidiana das tragédias de trânsito. Quantos pais perderam seus filhos por motivos fúteis e evitáveis, quantos sonhos e esperanças interrompidos! É um pesadelo da qual não se acorda nunca!
Como tantas outras leis, a Lei 11.705/08 precisa da aceitação da população, da mudança de comportamento. Como foi dito pela opinião anônima, a Lei Sêca não impede ninguém de "beber", apenas proibe quem o faça de dirigir.
Senhor Eduardo Homem de Carvalho, além da sugestão do sr. Osias de "Frequentar uma só noite os hospitais de pronto-socorro e os Instituto Médico-Legais do país", dirija-se até uma rua ou avenida onde tenha havido uma grave tragédia de trânsito com perda de vidas e poderá constatar o desespero de pais que carregarão para sempre o pesado fardo da perda de um filho! Quem sabem então o senhor possa divulgar não as baboseiras acima, mas "diversas maneiras de resolver esse problema sem cometer tanto erro e injustiça".
Fernando Diniz
Pai de Fabricio Pinto da Costa Diniz, falecido aos vinte anos em março de 2003 junto com mais duas amigas , todos três sentados no banco de trás de um automóvel Peugeot na Av. das Américas.
Gente, acho que todos vcs estão cobertos de razão. O brasileiro não pode dirigir depois de um dedo sequer de bebida. Sem beber (e os comentários acima provam isso!), a sociedade já é extremamente violenta e se vc discordar então, os "doutores" te cobrem de porrada. Imagina, essa mesma gente bêbada!
ResponderExcluirMas como disse o Fernando lá em cima: NÃO ME IMPORTO DE MUDAR DE OPINIÃO PORQUE NÃO ME ENVERGONHO DE RACIOCINAR...
Sou 100% a favor da lei seca!
O Eduardo Homem de Carvalho foi humilde em mudar de opinião ou apenas irônico quando identifica argumentos sérios com violência?
ResponderExcluirBébado estava ele ao escrever sua mensagem original. E essa última, prova que a ressaca ainda não passou!
A forma que a lei seca está sendo implantada principalmente no Rio de Janeiro é simplesmente um abuso de poder, extorsão e criminalização do povo desta cidade. É inaceitável que indivíduos que não estejam apresentando um comportamento anômalo no volante sejam abordados como criminosos e fiscalizados. Tais tipos de fiscalizações são característicos de governos Fascistas. Todos sabem, só não vê quem não tem inteligência e maturidade para tal, que o objetivo principal destas blitz não são a moralização, mas sim o aumento da arrecadação do Estado. A indústria da multagem tem crescido de forma exponencial no nosso país, mascarada hipocritamente como uma forma de reduzir o índice de acidentes de trânsito. É óbvio, que como esta indústria tem inflado os bolsos de muita gente, a tendência é que cresça cada vez mais. O povo, "ingênuo", passivo e submisso é enganado através de matérias que são apresentadas nos jornais e TV mostrando casos isolados de acidentes pontuais, que obviamente não podem servir como base para a generalização no país como um todo a ponto de justificarem tais ações fascistas e corruptas. Os jornais ou emissoras de TV, uma vez que estejam aliados com o governo, podem sempre ser tendenciosos, apresentando matérias que sirvam como pretexto para a criação de mais leis que gerem novas multas ou que apoiem as já existentes, a fim de manter a opinião pública catequizada e em acordo com este absurdo. Só não enxerga isso quem não quer, quem tem interesses ou se faz de cego. É só usar um pouco mais a inteligência que tudo fica claríssimo. O povo deveria sim, unir-se para bater de frente contra essas linhas Fascistas, extorsivas e corruptas que nasceram no nosso Rio de Janeiro.
ResponderExcluirÔ Fausto, legal sua postagem.Gentil e sem agressões!
ResponderExcluirOlha, não estava bêbado, não! Eu apenas retratei um acontecimento que testemunhei.
Por dar um pitaco, fui chamado de inconsequente, jornalista irresponsável, desinformado etc, e agora vc diz que no exercício do meu trabalho eu fico bêbado.
Sabia que eu pensei que algumas das postagens acima tbém foram feitas depois de alguns goles?
O primeiro a escrever me chama de "Carlos" (meu nome é Eduardo!) e agora vc foge completamente do objeto da minha nota para mais uma hostilidade básica.
Não caberia a vc fazer uma análise do meu comportamento. Se fui irônico ou não, não é de sua conta. Se estou de ressaca ou não, idem.
A grande abundância de palavras agresivas, e com poucas idéias, no falar ou discutir é inerente ao viciado na ingestão de bebidas alcoólicas, drogas em geral. É um fato!
Espero que esse não seja o seu caso.
Se for, não vá dirigir, hein...
Esse Jorge B ( de Bêbado?) está tendo um surto de "delirium Tremis".
ResponderExcluirTá vendo uma grande armação de governo, televisões, agentes de trânsito e o escambau a quatro só para tirar uma grana do povo.
Ok. Pode ser...
Então vou dar a dica aqui que vai acabar completamente com essa ameaça e deixar governos, médicos, policiais e todos os demais que participam dessa grande pirataria frustrados:
VAMOS TODOS, A PARTIR DE HOJE, NÃO BEBER ANTES DE DIRIGIR!
Ah, mesmo sóbrio, dá uma olhadinha ca sua CNH e vê se ela não está vencida. Não esqueça também do licenciamento e da vistoria.
Com essas simples providencias eles vão ficar sem a INDUSTRIA DE MULTAS!
Simples, não?
Ah, só mais uma coisa. Estou certo de que parte dessas postagens foram feitas por, JBD, um juiz dado à pinga, cachaceiro...
ResponderExcluirAlguem aí tem dados sobre acidentes com motoristas embriagados?
ResponderExcluirOlha só. Tenho uma idéia bem legal: cada motorista faz um teste pra ver sua tolerãncia de alcool. Daí o DETRAN coloca uma observação na carteira dizendo que o Senhor Eduardo de Tal está autorizado a dirigir com até ..... gramas de álcool no sangue.
Eu, por eexemplo, bebendo umas duas ou três caipirinhas, fico menos tenso e dirijo muito melhor. Acho até que também fico mais bonito e charmoso!
Caro Armando,
ResponderExcluirEm primeiro lugar sou esportista, não bebo e tenho filhos. Fico revoltado quando sou parado em blitz e fiscalizado, dado que nao sou criminoso e estou 100% em acordo com a lei. Faco minha vistoria anual pontualmente (embora discorde dessa necessidade), e mantenho minha carteira de motorista sempre valida (embora tambem ache um exagero a necessidade de renovacao a cada 5 anos).
Pelo seu post só posso concluir uma entre tres opções: ou voce acredita em contos de fadas, ou eh Fascista ou compactua com esta corja que governa o nosso estado.
Ja bastam os tempos de repressao que o Brasil viveu durante a ditadura militar. Teoricamente estamos em tempos de mais respeito e dignidade. Concordo que quem dirigir alcoolizado deve ser punido, nao com multas, e sim com cadeia como ocorre nos USA.
Porem apenas os criminosos ou suspeitos devem ser abordados por policiais ou blitz, caso contrario caracteriza-se um abuso de poder e desrespeito a dignidade do individuo.
Eduardo, perdi um filho há pouco mais de dois anos de 26 anos, morto pelo então deputado estadual Carli Filho totalmente embriagado, sem carteira e em excesso de velocidade em Curitiba. Desde então temos trabalhado na consciêntização de que se beber não dirija ou deixe seu carro e vá de táxi. Está mais do que provado que álcool e direção não combinam devido a perda dos reflexos importantes para a direção defensiva. As Blitz estão salvando vidas. Em nossa capital não há fiscalização próxima a bares e restaurantes, e lojas de conveniências, vendem bebidas alcoólicas à jovens de todas as idades por pressão política. Comentários como seu é de quem não perdeu ninguém no trânsito. Diferentemente de morrer baleado, morrer no trânsito é por demais cruél. Meu filho faleceu numa via pública cuja velocidade é de 60 KM/H, teve sua cabeça arrancada e encontrada a 40 metros do que sobrou de seu carro. O ex-deputado atualmente se utiliza de recursos para evitar ir à Júri Popular. Morrem no Brasil por dia em torno de 210 pessoas somente no trânsito e a maioria das mortes ocasionadas por bêbados ao volante. Espero que o Sr. repense sobre o que escreveu e utilize seu espaço para clamar aos senhores legisladores para que a Lei Sêca seja ampliada e aplicada na sua totalidade. Não pense que tragédias de trânsito só acontecem com os outros.
ResponderExcluirCaro Sr. Gilmar,
ResponderExcluirLi o seu post, respeito o seu ponto de vista e concordo absolutamente que individuos alcoolizados devem ser presos se estiverem dirigindo. Aqui no Rio de Janeiro tive dois amigos assassinados, um neste ano (2011) e outro em 2006, em assaltos. O problema que passamos eh que o foco do governo eh aumentar a sua arrecadacao, e nao proteger a populacao da violencia. Eh muito conveniente para eles encherem a cidade de guardas municipais, inuteis, que soh servem para multar (a prefeitura forca o guarda a cumprir uma cota de multas), porem sao incapazes de proteger o povo de criminosos. As blitz, embora muitos acreditem que os seus fins sao positivos, sao uma forma de extorquir, criminalizar e multar ainda mais o povo. Ao inves de blitz, deveria ser como ocorre nos USA. Uma grande quantidade de policiais em veiculos espalhados pela cidade. Ao observarem motoristas com direcao perigosa estes sao imediatamente abordados e punidos de acordo com a lei. O que discordo eh a abordagem arbitraria de policiais. Isso pra mim eh Fascismo.
Gostaria de ver um comentário defendendo a posição do senhor Eduardo ou do senhor Jorg B Jorge assinado por alguém que trabalhe com os acidentes de trânsito, com o fato em si e com as suas consequências. Os comentários não são violentos, nem quem os fazem. Violento é conhecer o lado das vítimas, vivas ou mortas. É ver a desfaçatez dos criminosos dizendo que não tinham intenção de matar e que beberam responsavelmente. É ver os advogados criando recursos para impedir que os criminosos paguem por seus crimes, o que, se não consola os parentes das vítimas, pelo menos serve de exemplo para que outros não façam a mesma coisa.
ResponderExcluirExtorsão e criminalização só aconteceria se fosse multado ou detido um motorista sóbrio. Se o bafômetro indica, ele é um infrator e está colocando vidas em risco, e como tal tem de ser detido e multado, pelo bem de todos.
Caro Sr. Baptista,
ResponderExcluirEu, assim como o Sr., achamos que os motoristas que apresentam direcao perigosa devem ser punidos devidamente de acordo com a lei, a fim de evitarem acidentes. O que discordo absolutamente eh a abordagem arbitraria a quem nao bebe. Apenas criminosos ou suspeitos devem ser abordados. Eu que nao bebo, me sinto violentado a cada vez que sou parado em blitz, obrigado a colocar minha boca naquele objeto, e tratado como um marginal. O governo nao tem o direito de me obrigar a passar por isso. Se uns e outros aceitam isso, eu nao aceito, e acho que mereco este respeito como cidadao idoneo e trabalhador. Cabe ao governo e a policia criarem mecanismos para focarem apenas nos alvos certos, e nao em todos os cidadaos.
Ok Jorge.
ResponderExcluirNão vou rebater as ofensas (facista, etc.) para proteger os demais leitores dessa discusão paralela que desvia do foco que é a perigosa e criminosa mistura BEBIDA E DIREÇÃO.
Voce afirma que a fiscalização só deve parar motoristas suspeitos e criminosos. legal. E como se faz isso? Por trás do volante de carros com insufilme nos vidors não dá para ver muito bem o que está escrito no "crachá" de cada motorista.
Acho que voce confunde sua habilitação com um direito absoluto e universal.
A carteira de habilitação é uma concessão precária do estado. O cidadão precisa cumprir determinados requisitos para CONQUISTÁ-LA. Precisa ser alfabetizado, passar por exames de conhecimento e de SAUDE que exige condições físicas e mentais para a condução. O uso de drogas, inclusive a lícita como a bebida alcoólica, elimina essa condição básica para se conduzir um veículo.
Portanto, parar um condutor e pedir que prove que está sóbrio e rigorosamente a mesma coisa que pará-lo para avaliar se a sua carteira está em dia.
Ou voce, do alto de sua indignação, também se nega a forncer o documento de ahbilitação quando solicitado?
Talvez voce também não aceite passar pelo detector de metais dos aeroportos. Afinal, voce não é suspeito e tãopouco criminoso.
Aliás, voce não é obrigado a passar pelo raio X do aeroporto. Pode se recusar, com certeza, e nada vai acontecer. mas eu pergunto: Voce embarca????
Francamente. Essa discussão já havia sido superada. Não se discute mais a importância e os bons resultados da fiscalização da mistura álcool e direção. Voce cita os EUA. Lá é pior! Conhece o modelo francês? Sabe como a coisa funicona no Japão? na Inglaterra, na Suécia?
Pesquise e depois volte para o debate
Caro B. Jorge,
ResponderExcluirO poder discricionário dado a um agente de escolher quem deverá ser submetido ao teste do bafômetro é a porta aberta para a corrupção e para o jogo de interesses. Aqui em Minas as blitzen começaram com essa alternativa, qualquer motorista poderia recusar a soprar o bafômetro, mas apenas os com indícios de ingestão de álcool sofriamm a penalidade da recusa. Pergunta simples: se o Aécio Neves tivesse sido parado por aqui, e não no Rio, algum agente o teria intimado a soprar o medidor? e, como o agente pode dispensar o teste se achar que o estado do motorista não é etílico, este "achar" não pode ser motivado pela inserção de um suborno? Não prevaleceria o "sabe com quem está falando" e as carteiradas tão a gosto de quem se acha um pouco importante? Assim, linearizar a exigência, embora antipático, reconheço, é a única forma de garantir equidade de tratamento, e de garantir uma ação mais do que repressiva, preventiva. Aceitar o procedimento, de nossa parte, representa um esforço comum no sentido de garantir que os potenciais assassinos serão retirados de circulação. Algo como se submeter a uma revista, num aeroporto, mesmo não tendo aparência de terrorista, e viajar com a quase certeza de que não haverá um sequestro no avião, porque sabemos que todos foram revistados fisica ou eletronicamente.
Eu não defendo a impunidade, quem acompanha o meu trabalho sabe disso. Mas também não defendo o “oba-oba”.
ResponderExcluirEu não defendo uma ação que facilmente cometa excessos ou até mesmo incorra em falta. Como disse o Jorge B. a ação deveria ser como nos EUA - o motorista bêbado, não importa quem seja, vai pra cadeia algemado.
É preciso uma visão mais ampla do problema. No Rio, por diversas vezes, juízes são parados em blitz alcoolizados, param, se recusam a fazer o exame do bafômetro e seguem dirigindo, ignorando a lei. Senadores, ex-governadores, juízes, etc.
O que fazem os policiais, as autoridades? Nada! O que faz a justiça? Nada. O que fazem os senhores, que escrevem no meu blog, para por um basta na corrupção no poder judiciário? O lugar nada mais é do que um refúgio dos poderosos.
Nos países do 1º mundo não existe Lei Seca, porque não existe a certeza da impunidade. Senão vejamos:
O que fez o pai que perdeu o filho de forma covarde em Curitiba, vítima de um deputado poderoso. Onde está o deputado, agora? Apenas a proibição de viagem internacional foi concedida; já os pedidos de apreensão da habilitação para dirigir e proibição de mudança de endereço do réu foram indeferidos.
O réu continua impune. O que faz o pai dele nesse momento para acabar com a impunidade? Porque o Sr. Gilmar Yared não vai gritar diante do TJ do Paraná por justiça? É muito difícil se ter razão num país onde não existe justiça, portanto, vamos parar com a hipocrisia e achar que a Lei Seca vai salvar a pátria amada.
Mas, para os que defendem tanto a Lei Seca, sugiro defender a memória do filho do Sr. Yared. Quem sabe escrever para a justiça do Paraná e pedir cadeia para o assassino, em vez de interpretarem, de forma equivocada, o que eu escrevi, perdendo tempo com uma simples opinião minha.
O Brasil só terá jeito, quando as pessoas exercerem o “direito de indignação. Revoltar-se não é aplaudir a tal da Lei Seca como ela está. Depois que ela foi implantada, as pessoas continuam matando bêbadas.
Recentemente uma advogada morreu, em SP, depois que um Porsche, dirigido por um bêbado, passou por cima dela. E daí? Ontem, também em São Paulo, um bêbado, dirigindo um Land-Rover, blindado, matou um pedestre. E quem assumiu a culpa foi à namorada com a cumplicidade dos policiais. Não fosse uma colega jornalista, a verdade nunca viria à tona. E daí? Os senhores protestaram na internet como estão fazendo comigo?
E quando disse que a "Lei segrega as pessoas de bem e impede que pessoas responsáveis se sentem à mesa de um bar, tomem um drinque e dirijam seu carro tranquilamente, sem pôr em risco a vida de ninguém", refiro-me a própria Lei que determina um limite, ou seja:
40 ml de pinga, uísque ou vodca (1 dose);
85ml de vinho do Porto, vermutes ou licores (1 cálice);
140ml de vinho (1 taça);
340ml de cerveja (1 lata) ou chope;
Tenham a santa paciência...
Eu lí o que o Eduardo escreveu e entendi. sugiro que o Dr. Armando Monteiro, e os demais, releiam o que ele escreveu. Ele não é contra a lei seca e muito menos a impunidade.
ResponderExcluirSr. Eduardo,
ResponderExcluirPassamos anos submetidos a um regime de exceção, em que a autoridade tudo podia, mesmo ao arrepio da Lei. Hoje foi restabelecido o Estado Democrático de Direito e, hoje é a Lei que determina a obrigação e o direito de cada um. Pois bem, quando o Sr. fala que "Quando somos abordados em uma blitz, somos taxados de foras da lei. Somos presos, ficamos esquecidos em um banco de delegacia, cerceados de nossos mais básicos direitos como cidadãos." fico pensando onde está a incoerência em ser tratado como fora da lei quando se infringe de fato a Lei. Direito á beber e dirigir? em que se baseia esse direito?
Estranho que os mais básicos direitos como cidadãos também estejam previstos em Lei - A Constituição. Mas não é contraditório evocar a lei para garantir os direitos e, ao mesmo tempo querer negá-la e sair ileso? Quando o seu direito de beber e dirigir ameaça o meu direito à VIDA, será que uma Lei como a "Lei seca" efetivamente aplicada pode ser assim tão questionável?
O que você perde ao deixar de beber e dirigir pode ser comparado ao que eu posso perder se você o fizer?
Espero sinceramente que o Sr. reveja seu ponto de vista sobre o assunto e venha contribuir com a coletividade para reduzir este mal insidioso que é a violência no trânsito.
Obrigado.
Prezados amigos - Acho que estão todos errados.
ResponderExcluirO Jornalista Eduardo - que não se informou sobre o rito dos infratores e assim enfraqueceu a defesa de uma revisao da lei- e a tropa de críticos. Alguns destes bem grosseiros e, pelo modo com agrediram o jornalista, parecem inseguros de sua defesa da lei. Se fossem seguros não seriam desclassificadores do jornalista e sim dos argumentos que ele de modo claudicante- tenta defender.
Mas vejam a parte boa
Num país de pouco Diálogo, o jornalista e seu BLOG deram luz a estas opiniões divergentes. A tropa de choque de Pedrosa e Diniz é coordenada e conhecida na internet. Alguns deles tem apenas motivos familiares para alimentar esta CRUZADA. Outros são também assalariaidos e tem nisto um trabalho devotado. ( vejam que quem vê um filho morto entre ferragens fica insano, mas como punir um assassino tão abstrrato como o chamado "transito louco"! A resposta foi criar estas loucas BLITZ ? Incomodo a todos quando dou dimensão universal a minha dor de pai particular? Mas que fazer se mesmo depois da lei os loucos do volante continuam matando?
Na minha opinião, tem coisas que pouco são ditas
1)As blitz usam bafômetro para medir o que um bom policial poderia avaliar. Mas uum país em que a polícia foi redefinida no regime militar e mata mais inocentes do que os policiais de qualquer outro país do mundo, o aparato policial não tem nenhuma confiabilidade (ou autoridade ou moral) para dizer quem está bebado ou não.
Vejam - SEM APARATO E BALÃO ILUMINADO _ que- neste país - décadas atrás - policiais já tiveram capacidade de olhando, cheirando, ou mandando fazer um "4", reter a carteira do motorista e rebocar o veículo motorista.
A quem interessaria reconstruir a confiabilidade que a autoridade policial perdeu?
2)É evidente que a lei seca é boa.... mas tem que ser revista no seu "modus operandi".
Qualquer criança sabe que não se pode comparar o efeito de 2 chopes em uma moça de 50 kilos e num homem de 100 kilos.
3)O país inventou uma lei que dispensa os policiais de observarem as ruas e intervirem contra os casos evidentes de infraçãoo de normas. Ou seja recebem salário de nós para não fazer o que é o TRABALHO de todo policial.
É sempre um desvio para consertar o outro ?
No BRASIL, precisamos rezar para
as autoridades e políticos amadureçam !!
Que façam MENOS LEIS e
garantam mais cidadania e ética
no seu cumprimento.
CARLOS
Tenho certeza que o cara de cima (o O Fausto Damacedo!)é um juiz corrupto é graneiro, conheço o "modus-operandis" da figura. Tá bom doutor...
ResponderExcluirJanaina Sant Anna
ResponderExcluirNão perdi um familiar no trânsito, mas o fato não me afasta da causa a qual me dedico a mais de 13 anos.
Vou postar alguns dados que utilizo no projeto Mobilidade Segura – “Os acidentes de trânsito imputam às vidas das pessoas dor e sofrimento, além de perdas financeiras relevantes, provocam mudanças abruptas na dinâmica de milhares de famílias, causando danos inestimáveis à vida das vítimas (diretas e indiretas).
No mundo 1,3 milhão de pessoas morrem em acidentes de trânsito anualmente, são 3.500 mortes por dia, 50 milhões sobrevivem feridos e uma parcela significativa adquire sequelas permanentes.
O custo global dos acidentes é de 518 bilhões de dólares e as principais vítimas são pedestres, ciclistas e motociclistas.
O Brasil ocupa a 5ª posição no ranking mundial de mortes no trânsito. Lembramos que no Brasil só é considerado mortes em acidentes de trânsito as que ocorrem no local do acidente.
Em 2008 foram registrados 39 mil mortes no trânsito, estima-se que 500 mil pessoas ficaram feridas e destas 110 mil adquiriram sequelas permanentes. O impacto econômico nos cofres públicos é de 30 bilhões de reais/ ano.
O SUS registrou em 2010, 145.920 internações de vítimas dos acidentes no trânsito, com um custo de R$ 187 milhões. A maioria das pessoas internadas tinha entre 15 e 59 anos.
Estima-se que em quatro anos (2014) o trânsito brasileiro mate 150 mil pessoas com um impacto econômico de 140 bilhões.
No Estado do Rio de Janeiro 2.400 pessoas morreram em acidentes de trânsito em 2010 e 42.845 ficaram feridas, são aproximadamente 7 mortes e 117 lesões diárias em decorrência dos acidentes.
Os dados apontam a trágica realidade do trânsito e denunciam a necessidade urgente da promoção de ações que contribuam para mudar este cenário”.
Segundo a OMS no mundo a ingestão de bebida alcoólica está presente em 30% a 50% dos acidentes de trânsito.
No Brasil a bebida alcoólica está presente em 70% dos acidentes de trânsito.
O álcool é um inibidor do Sistema Nervoso Central - SNC e promove uma série de alterações, destaco algumas: altera a capacidade de: atenção, concentração, percepção, psicomotora, reflexa, campo visual... Além de promover alteração comportamental (diminui o senso crítico, juízo, valores, percepção de risco, julgamento...), destarte, algumas pessoas tem a falsa sensação de que “dirigem melhor quando bebem”, ledo engano e perigosa afirmação.
Ressalto que o nosso papel na sociedade é de valiosa contribuição, temos nossas opiniões, mas ao publicizá-las, devemos cuidar para não ultrapassarmos os interesses da coletividade e no que diz respeito ao “TRÂNSITO SEGURO” proponho uma ampla e respeitosa discussão envolvendo toda a sociedade, sobretudo no que tange as “AÇÕES” para garantir a MOBILIDADE SEGURA COMO UM DIREITO DE TODOS.
Entendo que haja opiniões divergentes e que considere possíveis ajustes na Lei 11.705/08 e em sua operação, na minha opinião o fato oportuniza o diálogo sobre essa questão.
Ressalto que estamos diante da “Década Mundial de Ações pela Segurança no Trânsito” 2011-2020, proclamada pela Organização das Nações Unidas – ONU e que é um momento de usarmos todos os nossos canais para sensibilizar a sociedade em assumir atitudes seguras frente ao trânsito e desta forma cada cidadão dará sua contribuição para não se envolver nem provocar acidentes de trânsito.
Janaina Sant Anna
Convido a todos para o Movimento Ações de Segurança no Trânsito
http://movimentonotransito.wordpress.com/
Sr. Eduardo,
ResponderExcluirSeu discurso é bem brasileiro, da cultura do vale tudo, transgressor e da certeza da impunidade. O senhor certamente deve ser um homem viajado e não é bobo de colocar suas opiniões em prática quanto a dirigir depois de beber um drinquezinho com os amigos em países do primeiro mundo. Seria preso, levaria um pito de um Juiz e pagaria uma multa de arrepair a carteira. Por essa sua linha de raciocínio é que somos o terceiro pais do mundo com o maior número de mortos por desastres nas nossas vias. É um Boeing lotado de mortos dia sim dia não, fora os sequelados que lotariam outros dois aviões. Toda a situação fora de controle merece um tratamento de choque, tipo tolerância zero e a Lei Seca veio para lidar com pensamentos e atitudes das pessoas que não conseguem entender que não se pode dirigir após beber.
Senhor Eduardo,
ResponderExcluirTenho a certeza que o senhor como um de inúmeros cidadãos responsáveis deste país, que bebem e dirigem, é um pai que se candidata a receber a qualquer madrugada um telefonema para reconhecer seu filho sabe-se em um hospital, nos destroços de um acidente ou talvez numa delegacia porque tirou a vida de um irresponsável que cumpria rigorosamente as regras de segurança...
São por atitudes e exemplos de pais como o senhor, que a cada dia cresce o número de jovens que morrem ou são mutilados nos acidentes de trânsito. É lamentável que pais não cumprem seu papel na EDUCAÇÃO dos filhos.
Eduardo,
ResponderExcluirvocê não é contra a impunidade, mas é contra as medidas para verificar a transgressão. Você diz que "Eu não defendo uma ação que facilmente cometa excessos ou até mesmo incorra em falta. Como disse o Jorge B. a ação deveria ser como nos EUA - o motorista bêbado, não importa quem seja, vai pra cadeia algemado.". De acordo. Mas o motorista nos Estados Unidos também tem que soprar o bafômetro, e quando se verifica que está bêbado vai preso. Não ficam esperando que ele cometa o acidente.
Punir só os que causarem acidentes parece muito lógico, até que você, ou um amigo ou parente seu, que Deus não permita, seja morto ou incapacitado por um motorista bêbado que poderia ter sido impedido de dirigir se tivesse sido parado numa blitz e obrigado a soprar o bafômetro ANTES de causar o acidente. Eu preferiria mil vezes que ele tivesse sido parado antes do que o magro consolo de saber que ele foi preso depois de matar.
E tenho certeza de que o sr. Gilmar Yared, cujo nome você usa com tanta tranquilidade, também preferiria.
Reclamar que aqui há pessoas que são paradas nas blitz, recusam-se a soprar o bafômetro e continuam dirigindo é mais do que justo. Mas a solução não é acabar com as blitz nem com o bafômetro, é, pelo contrário, fazer com que as pessoas não possam se recusar a soprar o bafômetro (o que acontece no Brasil apenas por uma interpretação equivocada de um acordo internacional), ou, como vai ser feito agora em BH, se se recusarem perdem a carteira do mesmo jeito.
Discutir a Lei Seca quanto aos limites de alcoolimetria é válido. Mas tem que ter em mente que cada organismo reage de maneira diferente ao álcool conforme a constituição e estado de saúde da pessoa naquele momento. E que não há maneira de comprovar se qualquer pessoa tomou realmente apenas "40 ml de pinga, uísque ou vodca" ou se tomou mais, simplesmente porque o bafômetro ou o exame de sangue revelariam concentrações diferentes para cada pessoa, com efeitos diferentes nos reflexos e percepção de cada pessoa.
E, apenas para terminar, quando você diz que "a Lei segrega as pessoas de bem e impede que pessoas responsáveis se sentem à mesa de um bar, tomem um drinque e dirijam seu carro tranquilamente, sem pôr em risco a vida de ninguém", pergunte a qualquer médico especialista no assunto se não é verdade que, pelo próprio efeito da bebida, quando você começa a perceber alteração nos seus reflexos ou percepção, na realidade você já está bem além do seu estado normal, coisa que já foi comprovada em testes de laboratório. A euforia causada pela bebida impede que você perceba esta alteração até que ela atinja um patamar relativamente elevado. Então as pessoas pensam que estão perfeitamente capazes de dirigir sem por a si própria ou aos outros em risco, e isso não é verdade.
Eduardo, eu sou um ferrenho defensor da liberdade individual, protesto contra as intervenções indevidas do estado nessa liberdade, e sou também um apreciador da boa bebida. Só que eu bebo, mas não dirijo depois.
De tudo que foi dito uma afirmação definiu bem quem está com a razão. O que vem primeiro?
ResponderExcluirO direito de beber e dirigir ou o direito a vida?
Minas gerais também já fez sua opção. Acessem o site: http://www.defatoonline.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=18914
Ninguém aqui falou na corrupção do judiciário. Ninguém aqui me deu razão quando disso que o judiciário "é o refúgio" do fora da lei. Ninguém aqui escreveu que a favor da CPI do DNIT, por exemplo. Ninguém aqui quer saber porque os médicos, tão cheios de opiniões, deixam centenas de brasileiros morrerem nas filas de hospitais. Ninguém aqui disse que a educação no trânsito começa dentro de casa.Ninguém aqui defende os deficientes, os excluídos dos excluídos (o mental!). Ninguém aqui reclama do preço dos planos de saúde!
ResponderExcluirOra se a propria leitora de cima diz que "A euforia causada pela bebida impede que você perceba esta alteração até que ela atinja um patamar relativamente elevado", que lei de merda é essa que permite ao motorista a ingestão de uma pinga ou de um copo de vinho?
Aqui, a classe média metida a besta, que nunca foi chegada a nenhum protesto, só resolveu declarar a favor da Lei Seca, depois que teve um ente querido morto por um bêbado. Depois da porta arrombada todos aparecem com a chave!
Lutem pelo o aperfeiçoamento da Lei Seca. Exijam que o judiciário prendam o deputado do Paraná que matou o filho do Sr. Gilmar Yared. E se cito o nome do sr. Yared é porque ele postou o comentário acima, que somou muito para o meu blog.
Na teoria todo mundo adora dar opinião. Na prática, ninguém tira o traseiro da cadeira pra fazer nada. É como na Copa, são 190 milhões de brasileiros experts em futebol...
Eu faço o que posso. Através do meu blog, denuncio excessos, já participei de uma CPI, a do judiciário, como testemunha, e consegui derrubar o presidente do TRT do RJ. Faço parte de um projeto social no Complexo do alemão/RJ, que abriga 360 crianças ultra-carentes e politraumatizadas pela violência que não tem nenhuma "Lei Seca" que os defenda, aliás não tem nem mesmo a piedade da classe média, que acha que todos devem ser fuzilados, como foram na chacina da Candelária etc...
A Lei Seca do jeito que está, resolve pouco, porque, como disse, ela própria estabelece um limite de bebida antes de se dirigir.
Sr. Eduardo,
ResponderExcluirDirigir não é um direito de todo ser humano. É uma concessão do estado, mediante o respeito as normas de trânsito e prova de habilidade específica.
Ninguém perde o direito de consumir bebida alcoólica, mas pode ter cassado o direito de dirigir, basta não cumprir as regras. Assim como o bar pode ser fechado por desrespeitar a lei, por exemplo, vendendo bebidas a menores.
O consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade, isso sim merece debate e tempo. O resto é lobby para defender o próprio interesse de consumir álcool e dirigir.
Quem vai dirigir sob efeito de álcool, qualquer que seja a quantidade, não faz jus a carteira de habilitação.
E chega de falar de Lei Seca. Esse nome tinha cabimento na década de 30 nos EUA, quando realmente a bebida era proibida. Aqui ninguém proíbe o cidadão de tomar seu porre. É a Lei da Vida, que está salvando muita gente, quem sabe até a sua própria vida.
Bem dito, Rodolfo!
ResponderExcluirAliás, gostaria de ressaltar que a Lei 11.705/08, ao contrário do que foi escrito acima, é muito clara. Não há qualquer tolerância para a ingestão de álcool por condutores de veículos automotores.
POis é Chris Costa e Rodolfo.
ResponderExcluirO Eduardo, mais uma vez, "destila" sua repulsa à lei que vem salvando vidas e acaba exibindo a sua ignorância (atenção leitores: isto não é uma ofensa. é o substantivo do verbo ignorar, desconhecer) sobre a legislação. Não há limite permitido. Aliás, no lugar de LEI SECA, seu apelido deveria ser LEI DE TOLERÂNCIA ZERO DE ÁLCOOL NO TRÂNSITO.
O que há é o que os técnicos do INMETRO chamam de "margem de erro" que o equipamento pode apresentar em função de condições climáticas e operacionais. É como o radar de velocidade qu também despreza os excessos até 7 km acima do limite.
Nessa ultima mensagem ele dá uma bela desviada, tentando politizar a discussão e fugindo do principal: A LEI SECA.
Ele também demonnstra pouco conhecimento sobre o caso do Paraná. O ex deputado foi indiciado por duplo homicido DOLOSO qualificado o que, no Brasil, é algo inédito. Também teve seu passaporte apreendido para evitar sair do país. A justiça tem seus ritos. Eduardo cobra atitudes da família Yared. O que ela pode fazer além de confiar na justiça? Voltar ao velho oeste, ir na casa do assassino de seu filho, pegá-lo na marra e enforcá-lo na árvore mais próxima?
Francamente Eduardo....
O juiz Fausto "Damacedo" continua dando seus pitacos...
ResponderExcluirRodolfo e Chris (Pra mim são as mesmas pessoas...)
ResponderExcluirDe acordo com a Lei Seca, o motorista não pode ser obrigado a se submeter ao exame, mas, ao mesmo tempo, a prova técnica, com a concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 decigramas, é indispensável para incidência do crime de dirigir embriagado.
Isso significa que o motorista, recusando-se a fazer o teste do bafômetro e o exame, mesmo estando embriagado, dificilmente responderá a um processo criminal, tornando-se réu somente em delitos de trânsito.
E que ninguém venha me dizer que o criador do impasse foi o legislador. Diariamente o judiciário cria centenas de jurisprudências, que não são leis, mas que funcionam como tal. Mas nesse caso a coisa só funciona quando existem interesses e conveniências.
E assim o poder judiciário "vende" para a população o endurecimento da lei penal, mas acaba estabelecendo benefícios aos violadores da lei.
Muitas das vezes, inclusive, por grana, a impunidade está garantida! Com forte carga moral e emocional, com a infusão na sociedade de uma falsa sensação de segurança, a Lei Seca, surgiu recheada de erros e dúvidas. Uma coisa praticamente “simbólica” porque, na realidade, a lei muitas vezes é foi feita de forma a garantir a impunidade (não a repressão).
A Lei Seca, vende gato por lebre!
Estou esperando o seu comentário Dr. Damasceno! Aliás a matéria do Globo, mostra o seu caráter...
ResponderExcluirEduardo
ResponderExcluirLamento seu equívoco em relação à Lei Seca e à fiscalização.
1) A fiscalização é obrigação do Estado. Os cidadãos de bem exigem a fiscalização. E também os infratores declaram que a única medida para que eles não cometam infrações é a fiscalização! Lamentavelmente é o estágio 1 de moralidade!
2) Do ponto de vista das decisões que o ser humano toma (para decidir furar ou não um semáforo)devem ser consideradas as informações e as percepções que ele tem do risco. E para perceber um risco o organismo tem que estar apto. Significa que ele tem que captar sinais, interpretar e reagir a eles. As pessoas não reagem imediatamente aos sinais. Existe um "tempo de reação" calculado em 1 segundo. Vamos a um exemplo.Um carro trafegando a 80km/h freia bruscamente. Quantos metros ele percorre até a parada total? Se ele leva 1 segundo para reagir, ele percorre 22 metros enquanto está "pensando" que deve pisar no freio. 22 metros durante o tempo de reação e mais uns 30 metros de frenagem: total 52m ... Se ocorre a ingestão de bebida alcoólica esse tempo de reação de 1 segundo aumenta. Significa que ele demora mais para reagir e decidir o que fazer. Então, com álcool, maior o tempo de reação, maior lentidão, menor capacidade para discriminar e reagir adequadamente. E, curiosamente, o álcool também tem o poder de fazer com que a pessoa fique "se achando" ...
Portanto, como já foi dito, não há níveis seguros para o consumo do álcool.
É para eliminar essas decisões pessoais em relação ao "pouquinho" que cada um "acha que pode beber" que a Lei iguala todos: não pode beber e dirigir.
Esse é o grande mérito da Lei: repassar uma mensagem inequívoca para as pessoas, não deixar dúvidas quanto ao comportamento aceito pela sociedade: não pode beber e dirigir.
Nós como sociedade não podemos compactuar com a morte violenta no trânsito.
Consentimos com a violência quando responsabilizamos o outro (Estado ou inimigo ou infrator) por ações que são de nossa própria responsabilidade.
Precisamos de pessoas que ajudem o cumprimento da lei que salva vidas.É preciso ficar do lado do "bem".
E para completar: multa de trânsito é DOAÇÃO! A pessoa sabe o que a lei determina e se decide não cumprir, sabe que vai pagar. Então é um ato voluntário! Não tenho a menor dúvida quanto a isso. Infrator paga multa. Não infrator, não!
Recomendo a leitura atenta de cada uma das contribuições das pessoas que se dispuseram a rebater seus equivocados pontos de vista. Muito se pode aprender. É gente de bem!
Iara Thielen, psicóloga
Iara! Vc não é Iara! Vc é João Damasceno, e a mim vc não engana... pilantra travestido de juiz!
ResponderExcluirEu respeito a opinião de quem defende a lei seca, mas como já disse antes é inaceitável a forma que ela vem sendo implantada no Rio de Janeiro. Muitos podem achar que estou exagerando, mas o Rio de hoje parece estar em estado de sítio, dominado pelo autoritarismo e criminalização do povo. Repetindo, o governo NÃO tem o direito de comandar que policiais abordem arbitrariamente pessoas que não sejam suspeitas ou criminosas. Isso é uma falta de respeito absoluta e ofensa à nossa dignidade, que vem nos sendo aplicada diariamente nesta cidade. Se querem aplicar a lei seca, que treinem policiais de forma a abordarem apenas àqueles que estejam oferecendo risco no trânsito, e não a pessoas inocentes. Quando eu era criança vivenciei o período da ditadura militar, a qual deixou muitas marcas indesejáveis em nosso país. O que vejo hoje é um retorno INACEITÁVEL a esta repressão. Eu não bebo e tenho filhos, porém tenho que ser imparcial na análise desta situação. Quem diz defender a vida, talvez não acredite que nosso destino a Deus pertence. Ninguém morre de véspera. Utilizar recursos de repressão para justificarem uma operação de multagem desenfreada com o objetivo principal de aumentar da arrecadação do Estado é simplesmente ABOMINÁVEL! Abaixo o FASCISMO e AUTORITARISMO!
ResponderExcluirAtençaõ vcs que são interessados pelo assunto! Domingo próximo, o Fantástico vai vai falar sobre a Lei Seca - pros e contras. Mais ou menos o que venho dizendo... Não percam!
ResponderExcluirO bloguerio
Assiti ao Programa do FANTASTICO e, na minha leitura, a matéria criticou veladamente o uso do "bom senso" na avaliação do policial militar na hora de decidir quem deve ou não deve fazer o teste.
ResponderExcluirTodos devem fazê-lo. O trabalho deve ser sempre preventivo e o teste aleatório é o recomendado.
Por oportuno, não deixem de ler o artigo da Ruth de Aquino na edição desta semana da revista ÉPOCA. Acessem o link abaixo:
http://www.info4.com.br/gomateria.asp?Yw=MTgxNQ&YQ=NTIw&bQ=MTI1NjExODM&bA=NzY0MTE1&who=99999999999
Tanto no o FANTÁSTICO como Ruth de Aquino parecem concordar que bebida e direção (seja na quantidade que for, mesmo que consumida socialmente como dizem alguns ou moderamente como prega a propaganda) não combinam.
Tudo mundo sabe que bebida e direção não combinam. O que não faz sentido é essa lei. Reveja a matéria do Fantástico http://bit.ly/qEUIXs A reportagem não critica o "bom senso" de ninguém, critica, sim, uma Lei inócua. Preste ateção o que diz o desembargador ouvido pelo programa.
ResponderExcluirConcordo com o você seu comentário foi objetivo, ao ponto que interessa. No entanto acho que a imprensa é sensacionalista, como em tudo gosta do exagero. Quando o assunto é Lei Seca, colocam todos dentro do mesmo barco. A grande maioria, toma um chopp ou cerveja após um dia horrível no trabalho e volta para casa em paz. Não dá cavalo de pau, não prática pegas ou coisas do tipo. Todo motorista mostrado em matérias relativas ao assunto saem do carro cambaleando, sem parar em pé, como se todos chegassem a esse extremo( se não tiver exageros, sensacionalismo não vende, não chama atenção), e aí fico me perguntando quando ocorre certas tragédias que são imediatamente vinculadas ao uso de álcool: É somente O álcool o motivo? Drogas, condutores que são pessoas violentas, sem respeito por ninguém e por nada, mesmo sem influência de qualquer substância tóxica, isto não é levado em conta, ou é mais fácil simplificar? Talvez seja mais fácil criar uma falácia, onde fulano bebeu e atropelou, logo todos que beberem também atropelarão, levando a um pensamento equivocado. Pessoas que se acham donas do mundo é o que não falta, seja por estão na direção de um "carrão", por que são ricas ou por é o Dr. fulano. Pessoas SOBRE A INFLUÊNCIA DA DROGA CHAMADA ARROGÂNCIA é o que não falta. Excessos devem ser evitados é lógico, mas antes deve-se avaliar e punir o comportamento individual no trânsito, onde todo dia assistimos ao festival de erros, de barbeiragens, sem que isto tenha relação com o álcool. Fiscalizar e punir individualmente o comportamento, exige competência e capacidade de legisladores e autoridades, o que é muito raro em nosso País. É mais simples e menos arriscados punir condutores, pessoas sérias que tomaram um chopp ao final de longas e cansativas jornadas de trabalho e que não irão ameaçar policiais, juízes, promotores e demais autoridades e se gabar que a lei é severa e deve ser aplicada, do que mandar para cadeia BANDIDOS DE VERDADE, que roubam nossas casas, carros, sequestram, traficam drogas e armas e que tiram a tranquilidade de todos nós. Estes estão soltos sem punição, e com uma série de benefícios para quando raramente são condenados, voltarem para as ruas para continuar infernizando a vida de que trabalha, paga impostos pesados que não voltam para a população com a qualidade que deveriam.
ResponderExcluirEduardo, perfeita sua colocação. Infelizmente ainda vivemos num país sem cidadania e educação, o que leva alguns indivíduos, ao limite do histerismos quando o assunto é democracia, que advoga pelo direito de todos. A decisão do STJ está corretíssima e coerente com a constituição e democracia. É óbvio que a maioria dos brasileiros é contra a forma xiíta e demagoga da lei seca. Queremos punição severa para quem dirige bêbado; e não uma ditadura circense para punir cidadão que bebe de forma responsável. Hoje vivemos um clima de medo, seja da parte do governo seja da insegurança marginal. O cidadão hoje perdeu seu direito de ir e vir. De se reunir com família e amigos. Não há estrutura de transporte que suporte que 1/10 da população que tenha carro, saia de táxi ou ônibus. É uma aberração contra a democracia, que advoga pelos direitos de todos. A corrupção impede o continuísmo do regime democrático. APRENDER A DIRIGIR E A RESPEITAR A VIDA É UM ATO DE CIDADANIA. MAS NÃO ACHO QUE A CIDADANIA SE PRODUZ POR DECRETO, POR UM ATO DE ESTADO, QUE IGNORA ALEM DA CONSTITUIÇÃO, ATÉ LIÇÕES DE OUTROS PAÍSES E COSTUMES DE SEUS CIDADÃOS. TAMBÉM ACREDITO QUE A PUNIÇÃO ABUSIVA É UMA FORMA CLÁSSICA DE OS GOVERNANTES DEIXAREM DE CUMPRIR SUAS OBRIGAÇÕES DE FISCALIZAR AS IRREGULARIDADES, EDUCAR, LOCALIZAR E PUNIR RESPONSÁVEIS POR ATOS CRIMINOSOS, AO VOLANTE OU NÃO. QUEM ACREDITA NA CRIAÇÃO DA CIDADANIA EM ATOS DE CIMA PARA BAIXO,É PORQUE QUER VIVER NUMA DITADURA, É CONVENIENTE POR VÁRIOS FATORES.
ResponderExcluirAcho engraçado ler esses textos e opiniões raivosas a favor da Lei Seca postados em sites e blogs na internet, eu duvido que antes de 2008(ano em que a lei foi criada)os mesmos internautas que escrevem esses comentários apoiando a lei deixavam seus carros em casa e optavam pelo táxi para ir beber em um bar ou balada. Bando de hipócritas!
ResponderExcluirP.S. Antes que digam alguma coisa, eu não bebo.