Atualmente, as pessoas estão expostas à radiação eletromagnética (RE) todos os dias. A vida moderna trouxe a tecnologia, que pode trazer também riscos à saúde humana. Estudos recentes mostraram que prejuízos à vida, como o desenvolvimento de cânceres, podem estar ligados à exposição à RE. O contato com esse tipo de radiação ocorre durante o uso de telefones celulares e sem fio, comunicação por bluetooth e rádios amadores.
Permanecer no mesmo ambiente onde ficam aquecedores de indução, fornos de microondas (aliás, tem uma plantina na cozinha de minha casa ao lado do microondas que não floresce!) operação de radares e também estar próximo às estações rádio-base de telefonia celular, antenas de radiodifusão e aplicações médicas. Entre esses exemplos, o uso contínuo do telefone celular é a forma que mais expõe o cérebro de uma pessoa à radiação eletromagnética. Esse fato ocorre pela potência e proximidade da RE ao utilizar esse equipamento. Em maio, um grupo de trabalho de 30 cientistas de 14 países reunidos na Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (Iarc), instituição que faz parte da Organização Mundial de Saúde (OMS), reunidos em Lyon, na França, , avaliou as evidências dos campos de radiação eletromagnética ter relação com a carcinogenicidade (capacidade de gerar carcinoma, um tumor maligno) em seres humanos.
Dados epidemiológicos da associação da RE ao câncer originam-se de estudos de corte: casos controles e estudos de tendências/tempo. O estudo Interphone, publicado no Jornal Internacional de Epidemiologia, que analisou mais de 5,5 mil indivíduos, sugeriu que poderia haver um aumento da incidência do glioma (uma espécie de tumor cerebral) nos indivíduos com mais de sete anos ou 1.640 horas de exposição ao uso do telefone celular. Um outro estudo sueco, publicado no Jornal Internacional de Oncologia, sugeriu as mesmas possibilidades. Parte do grupo de estudo da OMS considerou que pode haver uma relação de causa e efeito entre a exposição à RE e o aparecimento de tumores no sistema nervoso central.
Por isso, essa evidência foi considerada limitada pela OMS, por haver divergências se haveriam mesmo evidências sobre câncer e o uso do celular ou nenhuma. Estudos em animais de laboratórios também não tiveram nenhum resultado até o presente momento. O grupo de estudos da OMS considerou que até o momento a radiação de campo eletromagnético pode possivelmente ser carcinogênica para seres humanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário