Zé Dirceu, Marcos Valério, Zé Genoíno, Bob Jefferson e Delúbio Soares |
É o pior dos mundos para o PT. O partido e seus aliados investem tudo nas eleições municipais do ano que vem. Tanto que o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está à frente das negociações. Participou diretamente, por exemplo, da disputa em Belo Horizonte. O objetivo, como Lula costuma dizer aos petistas em conversas nem tão reservadas assim, é dar uma surra na oposição. Dar ao PSDB, DEM e PPS o papel de coadjuvantes na goleada governista na briga pelas prefeituras. Só que, como diria o poeta Carlos Drummond de Andrade, tinha uma pedra no meio do caminho. No meio do caminho dos planos ousados do PT está o processo do mensalão em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Depois de encerrado o prazo para apresentação das defesas dos acusados, a tentativa era apressar ou adiar ao máximo o julgamento. Só que, no STF, o cálculo é que o processo seja julgado em maio do ano que vem, no meio do caminho das campanhas municipais. Era tudo o que os petistas não queriam. Dá para imaginar o advogado do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) reclamando, como fez na defesa prévia apresentada por escrito, por que o ex-presidente Lula não está entre os réus do mensalão. Sem contar que, no banco dos réus, estarão algumas das estrelas do partido. Os petistas podem se arrepender das imagens que proporcionaram à oposição ao ovacionar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu no último congresso da legenda. Elas certamente vão parar no horário gratuito eleitoral.
A economia, se continuar patinando na crise econômica mundial, pode arruinar os ousados planos do PT, mas será agradável ver a oposição martelando o mensalão, um assunto que estará na ordem do dia.
Depois de encerrado o prazo para apresentação das defesas dos acusados, a tentativa era apressar ou adiar ao máximo o julgamento. Só que, no STF, o cálculo é que o processo seja julgado em maio do ano que vem, no meio do caminho das campanhas municipais. Era tudo o que os petistas não queriam. Dá para imaginar o advogado do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) reclamando, como fez na defesa prévia apresentada por escrito, por que o ex-presidente Lula não está entre os réus do mensalão. Sem contar que, no banco dos réus, estarão algumas das estrelas do partido. Os petistas podem se arrepender das imagens que proporcionaram à oposição ao ovacionar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu no último congresso da legenda. Elas certamente vão parar no horário gratuito eleitoral.
A economia, se continuar patinando na crise econômica mundial, pode arruinar os ousados planos do PT, mas será agradável ver a oposição martelando o mensalão, um assunto que estará na ordem do dia.
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