Lá se foi Lupi depois de 28 dias de resistência. O ministro bem que ensaiou uma luta encarniçada . Chegou a mencionar as balas de canhão para tirá-lo do posto. Falou grosso que parecia estar mandando recado à presidente. Quando Dilma encarou, disse que a amava. Pelo jeito, amor não correspondido. Depois de idas e vindas Lupi resolveu não insistir. A pá de cal em suas pretensões foi o veredicto da Comissão de Ética Pública. O ministro enfim percebeu que era o seu momento e apresentou a carta de renúncia.
A ação da comissão, a insistência do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), em manter a sindicância para investigar a postura do ex-ministro, a pressão sindical petista e os setores descontentes do PDT selaram a sorte de Carlos Lupi.
Bola na caçapa, procura-se a bola da vez. Tudo aponta para o Ministério das Cidades. Entre o fato e o boato, a possibilidade parece real pois o titular da pasta, Mário Negromonte, terá de ir ao Senado se explicar sobre denúncias de irregularidades . O PT, que cobiçava o Ministério do Trabalho, agora parece esperar a definição da nova bola. Nesse sentido a nova crise pode beneficiar Dilma. A luta que se desenhava pelo Ministério do Trabalho entre PT e PDT envolvendo a base sindical do governo caminha para a distensão. Os petistas preferem o Ministério das cidades. Do ponto de vista de intervenção governamental e de investimentos, mais vale 5 mil cidades na mão do que um milhão de sindicatos sobrevoando. Já o PDT, manda o seu recado de manifesta boa vontade: “O PDT continuará na base, independentemente do Ministério do Trabalho”.
As apostas já começaram e os atores se movimentam. Desde domingo, a presidente não dorme com o fim de uma crise, mas sabendo que o lixo é grande. Enquanto a faxina continua, sonhar só mesmo com a reforma ministerial. Quando janeiro chegar, a presidente espera a tacada certa. Até lá, haja pesadelo...
A ação da comissão, a insistência do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), em manter a sindicância para investigar a postura do ex-ministro, a pressão sindical petista e os setores descontentes do PDT selaram a sorte de Carlos Lupi.
Bola na caçapa, procura-se a bola da vez. Tudo aponta para o Ministério das Cidades. Entre o fato e o boato, a possibilidade parece real pois o titular da pasta, Mário Negromonte, terá de ir ao Senado se explicar sobre denúncias de irregularidades . O PT, que cobiçava o Ministério do Trabalho, agora parece esperar a definição da nova bola. Nesse sentido a nova crise pode beneficiar Dilma. A luta que se desenhava pelo Ministério do Trabalho entre PT e PDT envolvendo a base sindical do governo caminha para a distensão. Os petistas preferem o Ministério das cidades. Do ponto de vista de intervenção governamental e de investimentos, mais vale 5 mil cidades na mão do que um milhão de sindicatos sobrevoando. Já o PDT, manda o seu recado de manifesta boa vontade: “O PDT continuará na base, independentemente do Ministério do Trabalho”.
As apostas já começaram e os atores se movimentam. Desde domingo, a presidente não dorme com o fim de uma crise, mas sabendo que o lixo é grande. Enquanto a faxina continua, sonhar só mesmo com a reforma ministerial. Quando janeiro chegar, a presidente espera a tacada certa. Até lá, haja pesadelo...
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