Afinal como o policial deve classificar esse delito cada vez mais comum a partir do século XX. Fala-se muito deste modelo de Crime. Como identificar nas palavras o verdadeiro apólogo. Os exemplos também fazem parte desta apologia ao Crime?
Um grande estadista Norte Americano diz em seu discurso a seguinte frase; “Quando mentir ao povo faça com grandeza assim será mais fácil deles acreditarem”.
Um psiquiatra forense Brasileiro num desses programas de TV, disse que o morro do Juramento, onde supostamente nasceu o CV, tem esse apelido, pois lá foi feito um pacto onde o Comando Vermelho arrecadaria e jamais deixaria a pobreza e o favelado socialmente desamparado, uma vez que o Estado não estava assumindo suas obrigações.
O Poder Judiciário intencionalmente ou não, por morosidade ou deficiência, quiçá má fé, seja lá por que for, mantem acesa a chama da impunidade. Com dois pesos e duas medidas afrontam e desafia a população sobre tudo a menos abastada.
O Poder Público, sobretudo o Poder Legislativo e Tributário, nem se fala. De promessas falaciosas, mentiras, distorções criativas, novas Constituintes, nos Decretos Lei os subterfúgios protecionistas articulam salários, impostos e bi-tributações, sanções cuja vírgula enaltece o colarinho branco e incrimina a cidadania.
Na verdade, todos na medida do seu nível sociocultural parecem se defender, uns vendendo Drogas, Seqüestro, Contravenção, desvio de verbas na saúde publica. Outros vendendo sentenças condenatórias ou liberatórias se omitindo e fingindo não ver ou não saber. E tem também esses promitentes estelionatários que se locupletam através de Atos administrativos e Medidas Provisórias que se tornam permanentes e lesivas, sequer sendo molestados.
Em outras palavras, mudam as cabeças, mas a APOLOGIA é sempre a mesma, do Crime para o Criminoso organizado ou da periferia. Um sanguinário rolo compressor onde quem clama não é mais nem menos arrazoado do que aquele que profana, pois este clama em seu pessoal beneficio travestido do coletivo, seguindo a mesma receita do profano. E ai se instalou a Lei da vantagem, a lei da usura, a lei do meu pirão primeiro.
A policia via de regra recebe a pressão maior e a ingrata incumbência de reverter esse quadro; então tem que ser multifuncional, por um lado usa a caneta, de outro a metralhadora, mais a frente os “argumentos”, mesmo assim não ouvidos os esforços vira a palmatória dos quadrilheiros. Ninguém assume nada e todos empurram o abacaxi pra cima dos desasistidos, famintos e preparadíssimos policiais da PMRJ. Sim, porque se não fossem preparados não suportariam esse turbulento cenário das cínicas apologias.
Não é crime faltar hospitais, escolas, equipamentos e salários aos policiais, as forças armadas, inventar impostos, não ter moradia e proteção condizente às famílias, não ter cadeias que recuperem.
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