Enquanto a Advocacia da Geral da União ocupa as manchetes, com a
demissão do segundo homem de seu comando por causa da Operação Porto
Seguro da Polícia Federal (PF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma
o julgamento do mensalão com as penas do núcleo político, o caso
Cachoeira ganha contornos de dramalhão mexicano. Com a apresentação do
relatório do deputado Odair Cunha (PT-MG) adiado várias vezes, agora
chegou a vez de o próprio bicheiro Carlinhos Cachoeira, depois de deixar
a prisão, baixar em hospital em Goiânia, com quadro agudo de diarreia e
náuseas intensas, de acordo com o boletim médico, situação que foi
ainda agravada pelos 18 quilos que ele perdeu no tempo em que esteve
preso.
A fase de encher linguiça da novela, para usar o jargão televisivo, deve continuar nos próximos dias. A apresentação do relatório está marcada para amanhã, se a leitura não for adiada de novo, já que há grande pressão para seja modificado. Além disso, o parecer de Cunha não deve ser votado, porque vários parlamentares já anunciaram a intenção de pedir vista, o que adiaria o drama por mais alguns dias, quiçá semanas. Sem contar o relatório paralelo da oposição, já entregue ao Ministério Público Federal, quase como um desagravo ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, algoz dos petistas no Supremo, que é citado, embora com a ressalva de que serão necessárias novas investigações.
O resumo da ópera é que o Ibope da novela Cachoeira vai cair, porque a concorrência aumenta com casos novos, com gente de alto escalão do governo indiciada na Operação Porto Seguro, da PF, sem contar os caciques petistas e suas penas no Supremo.
A fase de encher linguiça da novela, para usar o jargão televisivo, deve continuar nos próximos dias. A apresentação do relatório está marcada para amanhã, se a leitura não for adiada de novo, já que há grande pressão para seja modificado. Além disso, o parecer de Cunha não deve ser votado, porque vários parlamentares já anunciaram a intenção de pedir vista, o que adiaria o drama por mais alguns dias, quiçá semanas. Sem contar o relatório paralelo da oposição, já entregue ao Ministério Público Federal, quase como um desagravo ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, algoz dos petistas no Supremo, que é citado, embora com a ressalva de que serão necessárias novas investigações.
O resumo da ópera é que o Ibope da novela Cachoeira vai cair, porque a concorrência aumenta com casos novos, com gente de alto escalão do governo indiciada na Operação Porto Seguro, da PF, sem contar os caciques petistas e suas penas no Supremo.
Uma decisão definitiva do STF ainda vai demorar. A questão da Advocacia Geral da União ganhou a companhia de dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em mais um escândalo. O dramalhão da CPI do Cachoeira já cansou. Novelas no Brasil não podem durar tanto quando as mexicanas.
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