A presidente Dilma Rousseff saiu sim de moto pelas ruas de Brasília de madrugada. E não foi a primeira vez. Só que não cometeu nenhuma infração de trânsito. Dilma, de fato, não tem carteira de habilitação para pilotar motocicletas. Ela foi de carona com uma pessoa de confiança, cujo nome é segredo guardado a sete chaves, até por quem sabe os detalhes das aventuras da presidente sobre duas rodas. Ela sabia que estaria protegida pelo anonimato proporcionado pelo capacete. Quem a reconheceria?
A indiscrição do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, no entanto, não deve ter agradado. Dilma já decidiu que o Palácio do Planalto não vai confirmar suas peripécias em cima de uma moto. Ou então é uma grande jogada de marketing, não confirma nem desmente e deixa no ar uma sensação de que a presidente é humana, também tem vontade de fazer aventuras e que é jovial ao escolher o veículo que usou. É assunto para os marqueteiros esclarecerem.
Afinal, o último presidente que gostava de peripécias desse tipo acabou descendo a rampa do Palácio do Planalto antes da hora. Fernando Collor de Mello até caça da Força Aérea Brasileira (FAB) pilotou, quando encarnava o papel de superpresidente, que lutava caratê, gostava de andar de jet ski e fazer outras estrepolias. Depois veio o caso PC Farias, o impeachment e tudo o mais que a história registra.
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