Se há um ponto central nesta crise, este diz respeito ao impacto dos eventos recentes sobre a economia mundial, especialmente no que tange aos países centrais do capitalismo moderno. A maior probabilidade é que a recessão volte a campear a economia real e o desemprego tende a se tornar um fator de fortíssima turbulência política. Acreditou-se que, após a crise de 2008, a atividade econômica seguiria um perfil de "V", ou seja, a recessão não seria tão longa e o retorno da produção seria mais rápida, algo entre três e cinco anos. Agora, especula-se, com razão, que a trajetória seja em "W", ou seja, uma nova recessão virá, talvez mais profunda, após a de 2008. Há um terceiro cenário, no qual, a produção cai agora e se estabiliza num patamar bem inferior ao do passado recente - mas este cenário não é a essência da "sopinha de letras" dos economistas, muito embora também seja relativamente provável.
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