Os marqueteiros palacianos armaram os palanques para fazer do "Programa Brasil sem Miséria" uma plataforma positiva para a presidente Dilma. Gorou por causa do episódio Palocci e também porque o programa é genérico demais. Em seguida, preparam o lançamento do Brasil Maior com o mesmo objetivo. O plano também está gorando, em parte por causa das crises Jobim/Conab, mas também porque o programa foi considerado, no mínimo, fraco pelos analistas e empresários, com raras exceções. Boas embalagens não são suficientes na maioria das vezes. O conteúdo é essencial.
O "Brasil Maior" vai jogar mais recursos do Tesouro nos cofres do BNDES, para aplicações subsidiadas, às custas dos contribuintes. Os ministros econômicos haviam avisado que esta fonte para o banco estatal havia se esgotado, mas o pacote de Dilma mudou os conceitos de Mantega e cia. O que reforça um movimento da oposição para criar no Senado uma CPI sobre o assunto. Dizem os oposicionistas que já têm 22 assinaturas para ela, das 27 mínimas necessárias. Pode ser por aí o susto que muitos governistas querem dar no Planalto.
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