Em plena temporada de julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal
(STF), é da Suíça que chega uma boa notícia. Não é uma notícia nova,
muito antes pelo contrário. Desde 1999 o Brasil espera por ela. Foi
quando a Suíça topou bloquear US$ 6,8 milhões do juiz Nicolau dos Santos
Neto. Lembra dele? É o Lalau, o que ficou famoso por ter sido condenado
– uma novidade no Brasil para quem rouba dinheiro público – por causa
de propinas e desvios de verbas na construção da sede do Tribunal
Regional do Trabalho de São Paulo. Demorou, mas antes tarde do que
nunca.
O dinheiro recuperado é pouco? Quanto a isso não há dúvidas. As obras do tribunal custaram quase R$ 500 milhões, mas, parafraseando a expressão, antes pouco do que nada. Lalau é um dos poucos corruptos do país que pegaram cadeia. Cumpriu pena. Aliás, cumpre até hoje, está em prisão domiciliar por causa da idade avançada e da saúde debilitada. Foi um exemplo lá atrás, pouco seguido, é verdade, mas foi um começo.
Agora os brasileiros, mais uma vez, voltam os olhos para os tribunais, com a esperança renovada de que a impunidade, enfim, deixe de ser a regra nos ataques aos cofres públicos deste país. O julgamento do escândalo do mensalão no Supremo é mais um exemplo de que é possível romper a barreira que impede políticos poderosos de pagarem pelos crimes que cometeram. Esperar que o dinheiro público será recuperado, pelo menos em curto prazo, é querer demais. Mas a esperança não precisa morrer.
Quem sabe um dia, a exemplo do que está acontecendo com o juiz Lalau, e na Suíça ainda por cima, os cofres da União possam ver de volta o que foi subtraído em “tenebrosas transações”, nas palavras de Chico Buarque. O Brasil vive um momento histórico importante. As novas gerações vão entender melhor. A atual geração de políticos já entendeu. Os cofres do financiamento das campanhas eleitorais estão fechados.
O dinheiro recuperado é pouco? Quanto a isso não há dúvidas. As obras do tribunal custaram quase R$ 500 milhões, mas, parafraseando a expressão, antes pouco do que nada. Lalau é um dos poucos corruptos do país que pegaram cadeia. Cumpriu pena. Aliás, cumpre até hoje, está em prisão domiciliar por causa da idade avançada e da saúde debilitada. Foi um exemplo lá atrás, pouco seguido, é verdade, mas foi um começo.
Agora os brasileiros, mais uma vez, voltam os olhos para os tribunais, com a esperança renovada de que a impunidade, enfim, deixe de ser a regra nos ataques aos cofres públicos deste país. O julgamento do escândalo do mensalão no Supremo é mais um exemplo de que é possível romper a barreira que impede políticos poderosos de pagarem pelos crimes que cometeram. Esperar que o dinheiro público será recuperado, pelo menos em curto prazo, é querer demais. Mas a esperança não precisa morrer.
Quem sabe um dia, a exemplo do que está acontecendo com o juiz Lalau, e na Suíça ainda por cima, os cofres da União possam ver de volta o que foi subtraído em “tenebrosas transações”, nas palavras de Chico Buarque. O Brasil vive um momento histórico importante. As novas gerações vão entender melhor. A atual geração de políticos já entendeu. Os cofres do financiamento das campanhas eleitorais estão fechados.
CARO EDUARDO
ResponderExcluirDE CAFÉ PEQUENO EM CAFÉ PEQUENO A DEVOLUÇÃO DE PARTE DO NOSSO DINHEIRO VAI VOLTANDO PARA ONDE DEVE.
QUE #POVODISTRAIDO PARE COM O MANTRA: SÃO TODOS IGUAIS E OBSERVE O STJ, O MP , A PF E PASSE A LUTAR PELO QUE FOI USURPADO PELOS COVIS DE LADRÕES NOS 3 PODERES DA REPÚBLICA.
Marisa Cruz
Querido Eduardo. Espero que este não seja o "1º e último"!!! Ainda tem mais de R$ 70 milhões do Mensalão para ser devolvido. E MAIS!! Ainda precisamos que o MP investigue a fortuna meteórica de Lula e filho e que o $$$$ seja devolvido!
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